Dom Pedro Casaldáliga pensa que crise europeia se resolve com solidariedade
Bispo enfrenta problemas de saúde para receber romeiros no Araguaia e manifesta otimismo com os rumos da América Latina
Bispo enfrenta problemas de saúde para receber romeiros no Araguaia e manifesta otimismo com os rumos da América Latina
16/07/2011 - Ribeirão Cascalheira (MT) – A notícia de que Dom Pedro Casaldáliga enfrentou as limitações de saúde e veio a Ribeirão Cascalheira participar de mais uma Romaria dos Mártires da Caminhada dá novo ânimo aos fiéis que chegam de todas as partes do país.
Após enfrentar jornadas que ultrapassam 30 horas até esta cidade do Araguaia, os romeiros expõem um afeto quase devocional a este bispo que fortaleceu a luta dos oprimidos da região e assegurou que os conflitos de terra não vitimassem ainda mais pessoas. Aos 83 anos, Casaldáliga segue vivendo em São Félix do Araguaia, mas já não comanda a prelazia de mesmo nome, na qual se notabilizou pela luta a favor de ribeirinhos, camponeses e indígenas.
A viagem de menos de trezentos quilômetros entre São Félix e Ribeirão Cascalheira seria uma operação simples, não fossem as estradas precárias e o estado de saúde do religioso nascido na Espanha em 1928. “Fora meu parkinson, está tudo bem. O parkinson não dói, não mata, mas limita, me faz depender dos outros”, constata Pedro, como prefere ser chamado, dispensando o “dom” e o “senhor”. À parte isso, ele leva com aparente tranquilidade a doença, segue com hábitos de leitura e encontra espaço para brincadeiras. “A bengala não gosta de mim. Onde vou, ela me esquece.” (segue...) Fonte: Rede Brasil.
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