20/05/2012 - Robert Spitzer, um dos psiquiatras mais influentes dos Estados Unidos, pediu desculpas à comunidade gay por ter apoiado tentativas de “curar” a homossexualidade, informa o jornal britânico The Guardian.
Em 2001, Spitzer publicou, na revista acadêmica “Archives of Sexual Behaviour” (“Arquivos do Comportamento Sexual”), um estudo científico sobre a “terapia reparadora”, e foi saudado por religiosos conservadores. O psiquiatra escreveu agora para a mesma publicação se retratando. Em carta divulgada neste fim de semana, ele chamou o estudo de “fatalmente falho”. (...)
Em uma entrevista com o The New York Times na semana passada, Spitzer, que tem 79 anos e sofre da doença de Parkinson, falou sobre sua carta de retratação. “É o único arrependimento que tenho, o único profissional”, disse Spitzer ao jornal americano. “Na história da psiquiatria não sei se eu já vi um cientista escrever uma carta dizendo que os dados estavam todos lá, mas foram totalmente mal interpretados”, disse o psiquiatra.
Movimentos gays elogiaram a ação de Spitzer e apontaram o momento como um “divisor de águas” na luta contra o mito do “ex-gay”. Fonte: Revista Época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário