23 de janeiro de 2015

Meio-irmão assume reino saudita

Salman bin Abdulaziz, de 79 anos, novo rei, foi governador de Riad durante 50 anos e também atuava como ministro da Defesa

22 Janeiro 2015 | Salman bin Abdulaziz, de 79 anos, novo rei da Arábia Saudita, foi designado príncipe herdeiro e apontado vice-primeiro-ministro em junho de 2012, após a morte do príncipe Nayef bin Abdulaziz. Ele foi durante 50 anos governador de Riad e atualmente também é ministro da Defesa.

Acredita-se que Salman não esteja bem de saúde e há especulações de que ele pode estar sofrendo de Mal de Parkinson, embora o governo saudita negue. Estabilidade e continuidade provavelmente serão suas linhas de atuação.

Ao nomear imediatamente o príncipe Muqrin como seu herdeiro, Salman evitou especulações sobre o processo sucessório no principal produtor de petróleo do mundo. Para ter efeito, a indicação passará por aprovação de um conselho familiar. Muqrin havia sido escolhido o segundo na sucessão à coroa em março por Abdullah.

O rei Salman faz parte da classe dominante dos príncipes há décadas e é provável que continue mantendo os principais eixos da política estratégica da Arábia Saudita, incluindo a manutenção da aliança com os EUA.

Recentemente, Salman assumiu um papel mais ativo e representou o país em importantes reuniões no exterior, incluindo uma sensível cúpula dos Países do Golfo.

Como governador de Riad, Salman conquistou a reputação de bom administrador. Resolveu discretamente disputas entre milhares de integrantes da família real que moram na capital. Criou um equilíbrio entre os clérigos e líderes tribais. Ele também atuou para conseguir fundos para os mujahedin que combatiam a União Soviética no Afeganistão, nos anos 80.

Salman será sucedido pelo príncipe Muqrin, de 69 anos, um piloto de caça treinado pela Força Aérea britânica e ex-chefe de inteligência cujas perspectivas são muitas vezes questionadas, pois ele nasceu de uma mãe iemenita, em vez de uma mulher da linhagem saudita. Fonte: O Estado de S.Paulo.

Me pergunto: Já não teriam descoberto a cura com alguns petrodólares a mais?

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