5 de outubro de 2017

Carlos Arthur Nuzman passagem da chama olimpica. Boatos: Nuzman com Parkinson?



30 de April de 2016 - Menos de cem dias antes da abertura dos Jogos do Rio em 2016, não são apenas os atrasos em determinadas obras ou os acidentes inesperados, como o da “Passarela Tim Maia”, que a cidade propõe de trauma aos cartolas do País. O maior deles, ironicamente, se esconde nos próprios estatutos do COB, que determinam as eleições para a sua presidência numa data volante, três meses após a realização do evento, porém outra mais confusa, ainda no primeiro semestre do ano da escolha.

Nesse quadro, o mandatário Carlos Arthur Nuzman, um advogado hoje com 74 de idade, no poder desde 1995, busca uma nova condução ao trono máximo. Em 2012 o Sr. Alaor Bezerra, da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, esboçou uma tênue oposição – sem sucesso. Agora, porém, graças a uma liminar concedida pela 27ª Vara Civil do Rio, o limite da inscrição das chapas se esticou a Outubro, e Bezerra sonha em, até lá, reunir o apoio mínimo dos votos de seis das trinta modalidades que o COB coordena.

Um direito de difícil consagração numérica, que os inimigos de Nuzman acalentam através de um solapamento pouco esportivo de bastidores. Por causa da crise política que o País atravessa, os noticiários de TV concederam atenção quase nula ao acendimento da Tocha Olímpica, em 27 de Abril, na Grécia, e à transmissão da chama, por Spyros Capratos, do Comitê local, ao colega brasileiro. No caso, além da tocha grande, que se carrega através da nação-sede, se inflamam espiriteiras de segurança – caso a grande por qualquer razão se apague usa-se o foguinho de reserva para ressuscitá-la.

Impressionou, no caso, o quase incontrolável tremor das mãos de Nuzman em uma operação tão prosaica – tremor que estimulou, nos desvãos obscuros, menos dignos, da sua sucessão no COB, boatos já espalhados desde 2012: padeceria do Mal de Parkinson. Não se trata de uma doença fatal, capaz de vetar a sua re-condução ao trono. Mas, de um problema que, mesmo adequadamente medicado, incomoda, constrange e pode humilhar.

Com a palavra Nuzman, aliás, um ex-voleibolista.

De se lembrar a comovedora, tocante dificuldade, que quase impediu Muhammad Ali, o Cassius Clay, de atear o pavio da pira dos Jogos Olímpicos de Atlanta/96... Fonte: Esportes R7. Leia mais sobre Nuzman aqui: Globo G1 e aqui: Com ouro de Nuzman, seria possível produzir medalhas para 3 Olimpíadas...

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