22 de março de 2018

Guitarrista diagnosticado com Parkinson volta ao palco com o Judas Priest; veja

21/03/2018 - A notícia de que o guitarrista Glenn Tipton tem doença de Parkinson e teria de ficar afastado das turnês do Judas Priest chocou os fãs da banda, tanto pela doença quanto pelo fato de o grupo perder o último guitarrista da dupla mais influente do heavy metal - o outro, K. K. Downing, havia deixado o grupo no começo da década. Nesta terça-feira, de surpresa, Tipton voltou ao palco com o Judas Priest.

Tipton segue como integrante oficial do grupo, mas está sendo substituído por Andy Sneap na turnê do novo álbum, “Firepower”. Após a gravação do disco, ele anunciou que tem doença de Parkinson, o que foi diagnosticado há quatro anos - mas já mostrava sinais há dez, mesmo sem o guitarrista saber.

A doença o impede de executar os trechos mais técnicos de solos e bases, mas sua condição ainda permite que ele componha e participe de algumas músicas mais simples em shows. Foi o que se viu em Nova York.

No Sony Square NYC, o Judas contou com três guitarras (Tipton, Sneap e Richie Faulkner) em três músicas: “Metal Gods”, "Breaking The Law" e “Living After Midnight". A presença de Tipton, que vinha sendo homenageado com imagens no telão em shows dos quais não participou, emocionou os fãs.

Além da presença no palco, ele deu entrevista coletiva com os outros integrantes da banda e participou de uma sessão de autógrafos.

Recentemente, Tipton falou de sua condição em uma nota oficial: “Quatro anos atrás eu fui diagnosticado com Parkinson, e o especialista me disse que eu devo ter há pelo menos dez anos. Eu sentia que algo estava errado com minha coordenação ao tocar guitarra, mas eu tentava contornar e lutar contra. Tenho bons dias e dias ruins, é uma doença degenerativa, mas eu não queria perder o compromisso que tenho com a banda. Foi nos últimos ensaios que resolvi ficar de lado e dar lugar a Andy Sneap. Ele é um grande cara e fará um ótimo trabalho. A banda está mais forte do que nunca. E não é o fim para mim, conseguirei compor, gravar e, nos bons dias, tocar algumas músicas em shows.”

O novo álbum, “Firepower” tem sido bem recebido pelos fãs, por ter ser mais direto e retomar o direcionamento sonoro mais direto e pesado de clássicos como “Painkiller”. Fonte: Entretenimento UOL.

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