12 de agosto de 2021

Luto: morre ator e diretor Paulo José, aos 84 anos

Artista estava internado para tratar uma pneumonia e não resistiu. Ele também sofria da doença Parkinson há quase 30 anos

(crédito: Divulgação )

11/08/2021 - Morreu, no Rio de Janeiro, o ator Paulo José, aos 84 anos, nesta quarta-feira (11/8). Internado há 20 dias para tratar uma pneumonia, o ator também sofria com a doença de Parkinson, desde 1992. A família ainda não esclareceu a causa da morte. Ele deixa esposa e quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, além de Paulo Henrique Caruso.

Paulo José estava longe da TV há sete anos. Seu último papel foi na novela Em Família, de Manoel Carlos, onde interpretou Benjamin, um personagem, que sofria da mesma doença de Paulo, e ia morar com a família depois de anos sem ver o filho Virgílio, interpretado por Humberto Martins. 

Carreira

Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, em 20 de março de 1937. Teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola, iniciando a carreira no teatro amador anos mais tarde, em Porto Alegre. No início dos anos 60, ele foi morar em São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena, onde exerceu diferentes funções. A primeira peça em que trabalhou como ator foi ‘Testamento de um Cangaceiro’, de Chico de Assis, em 1961.

Estreou na Globo como ator na novela ‘Véu de Noiva’, de Janete Clair, em 1969. Seu primeiro grande personagem foi o mecânico-inventor Shazan, que formava uma dupla bem humorada com Xerife, personagem de Flávio Migliaccio, na novela ‘O Primeiro Amor’ (1972), de Walther Negrão.

Outros personagens marcantes foram o comerciante cigano Jairom em ‘Explode Coração’ (1995), de Gloria Perez, e o alcoólatra Orestes de ‘Por Amor’ (1997), de Manoel Carlos. Fonte: Correio Baziliense. Veja também aqui: Mesmo com Parkinson, Paulo José trabalhou em ritmo total, aqui: Paulo José, ícone do cinema, do teatro e da TV, morre aos 84 anos e aqui: Paulo José foi um porto seguro quando cinema era uma arte insegura.

Um comentário:

Hugo Engel Gutterres disse...

Havia, como há, para todos nós, o risco de morrer por pneumonia. Normalmente por aspiração.