06/03/2016 - O termo "dona de casa" era usado pela própria Amine Daou Lindoso para se descrever. Mas pessoas próximas poderiam dar outras palavras para descrever suas ocupações. E foram muitos os projetos com sua participação.
Nascida em Manaus, ela estudou em um colégio de freiras e entrou em uma escola de serviço social ainda na adolescência. Apesar da vontade de ajudar os outros, não chegou a atuar como assistente social. Mas o tempo a encaminhou à assistência.
Casada com José Bernardino, que foi senador e governador do Amazonas, Amine fundou uma ONG para ajudar pessoas com hanseníase depois do fim dos leprosários.
Também se dedicou a projetos voltados a jovens que trabalhavam nas ruas, como engraxates e vendedores de doces. Criou para eles um lugar para banho, alimentação, e descanso, e para encaminhá-los profissionalmente.
A carreira do marido a fez mudar algumas vezes para Brasília, onde se dedicava a costurar e tricotar para pessoas carentes. Eram panos, sapatinhos e casaquinhos.
O trabalho manual, por sinal, era um dom e uma paixão. Bordou o vestido de noiva das filhas, fez o enxoval dos netos. Sapatinho, casaquinho e luva combinando. Em várias cores e modelos.
Gostava de ter a família reunida e cozinhar para ela. Não ligava para fazer pratos do dia a dia, mas sim os das festas, de ocasiões especiais.
Morreu no dia 28, aos 91, em decorrência do parkinson. Deixa sete filhos, 15 netos, cinco bisnetos e uma irmã.
A missa de sétimo dia será realizada neste sábado (5) em Manaus e em Brasília. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Folha de S.Paulo.
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