21 de abril de 2018

Michael J. Fox está se recuperando de uma cirurgia da coluna vertebral "não relacionada" à doença de Parkinson

April 20, 2018 - O ator Michael J. Fox está se recuperando de uma cirurgia na coluna vertebral recente, sem conexão com a doença de Parkinson, e a perspectiva é boa, disse sua porta-voz na sexta-feira.

"Michael J. Fox recentemente passou por uma cirurgia na coluna não relacionada à sua doença de Parkinson", disse seu representante, Leslie Sloane, em um comunicado. "Ele está se recuperando, sentindo-se bem e ansioso para voltar ao campo de golfe neste verão."

Nenhum outro detalhe sobre a cirurgia de Fox, inclusive quando aconteceu, estava disponível.

No início deste mês, o popular ator, 56, cancelou uma aparição na Calgary Comics & Entertainment Expo (26-29 de abril), devido a "circunstâncias imprevistas", disse um tweet da Calgary Expo. Ele deveria aparecer com os colegas de elenco dos filmes Back to the Future.

Além da franquia Future, Fox é conhecido por seu trabalho em Spin City, Family Ties, Michael J. Fox Show e The Good Wife. Ele estrelou o episódio desta semana do Sobrevivente Designado da ABC.

Fox foi diagnosticado com Parkinson, o que pode resultar em tremores corporais e rigidez muscular, no início dos anos 90. Ele tem sido um líder nos esforços para ajudar os pacientes de Parkinson e encontrar uma cura. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: USA Today. Leia mais aqui: Michael J. Fox recovering, 'feeling great' after spinal surgery e aqui: RECENTE OPERAÇÃO DE MICHAEL J. FOX NÃO ESTEVE RELACIONADA COM PARKINSON.

19 de abril de 2018

Paulo José: a humildade, a não supervalorização da profissão e o Parkinson – “uma transformação”


19.04.2018 / Estreia nos cinemas em maio “Todos os Paulos do Mundo”, documentário sobre a trajetória de Paulo José, com direção de Vania Catani, amiga de longa data e parceira de trabalho do ator. Apesar de muito premiado, e querido pelo público, Paulo, 60 anos de carreira, não se dá tanta importância assim. “Ele acredita que atuar é mais fácil do que dizem”, entrega Vania, em bate-papo com o Glamurama. “Há uma tendência iconoclasta com a profissão. Para Paulo, o ofício de atuar é superfácil – até diz isso no filme – e natural. Em seus trabalhos, parece que ele é de fato o personagem, e não que ele está atuando”.

Aproveitamos para perguntar como é o ator de 81 anos na intimidade. “Convivo com ele há mais de 20 anos. Em todo esse tempo, ele, apesar de um homem cultíssimo e superinteligente, nunca teve momentos de arrogância e sempre se mostrou aberto a escutar todos aqueles que tem algo a dizer, outros pontos de vista, outras perspectivas e outras gerações. Há uma troca cheia de liberdade e crescimento em todos os sentidos. O que posso dizer é que ele é adorável”.

O corpo é o instrumento de trabalho do ator. Como tem sido para Paulo, tão reverenciado e com uma carreira tão completa, lidar ao longo dos anos com o Parkinson, descoberto em 1992? “Ele trabalhou intensamente mesmo com a doença. Foi muito atencioso e disciplinado, como em ‘O Palhaço'[de 2011]. Agora está numa fase em que a doença já limita muito o corpo. Ele fala que o Parkinson é uma transformação – e que estar vivo já é transformação por si só”.

A gente quis saber, na opinião de Vania, qual o personagem mais emblemático da coleção de Paulo. “Para mim é o Shazan, da série ‘Shazan e Xerife’, que foi quando nos conhecemos e é um personagem clássico. Porém é difícil escolher um só… Tenho muito orgulho dele e de todos os filmes que produzi com ele”. Na TV, a última intepretação de Paulo foi uma participação na novela “Em Família”, de 2014. (por Michelle Licory) Fonte: Glamurama. Este conteúdo tem áudio, e pode ser ouvido na fonte.

13 de abril de 2018

Dussek veste a alma de Silvia Machete

13/04 - O riso já não era riso, era desespero. Mas era assim que alguém precisava rir naquela segunda parte dos anos 1970, quando a poesia ainda chegava dura e a música em tons menores para bater tambor contra a liberdade asfixiada desde o AI-5 de 1968. Quando o mundo era sério demais, o riso de Eduardo Dussek virava escárnio e saía atropelando, juntando Noel Rosa com guitarra, cabaré com samba-canção, carnaval com bolero.

O problema é que, depois dos efeitos da aspirina nos anos 80, administrada pela frente carioca e colorida do rock nacional, com Blitz, Leo Jaime, João Penca e Kid Abelha, o mundo voltaria ainda mais sisudo até atingir níveis patológicos de intolerância. Dussek, ironicamente, se dava bem, provando que o que escrevia era seriíssimo, o mundo é que se tornava uma piada. "Vejo hoje mesmo as notícias de Donald Trump contra Putin. Isso é uma piada de Miguel Falabella", diz à reportagem, por telefone.

Dussek é um nome pronto para a esteira da redenção histórica que merece, a mesma pela qual passaram Guilherme Arantes, Belchior, Odair José, Antonio Marcos. Sua obra, mesmo quando colocada em lugar de ponta, não figura como cool. Ele mesmo faz o diagnóstico. "Não segui a cartilha para isso acontecer. Eu era eclético demais para as regras. Minha música era americana, francesa, carioca."

Silvia Machete, então, entra na história. Há dois anos, ela fez os primeiros shows que se tornariam um DVD, só com músicas de Dussek. Dussek Veste Machete, chegou cheio do espírito livre dos dois. A direção cênica ficou com Cesar Augusto, o figurino com Guto Carvalho e a supervisão, com o próprio autor. A veia de uma artista disposta a se tornar outras foi um veículo justo para um homem especializado em criar canção como se fizesse filme. A Índia e o Traficante, Chocante, a mais romântica Aventura e a profunda Cabelos Negros já garantiriam a noite.

O show chega a São Paulo só agora, em um ambiente que ajuda a personificar o próprio Dussek, a cabarenística Casa de Francisca. Será nesta sexta, 13, com acompanhamento do pianista Danilo Andrade. O repertório tem mais Tango da Bronquite (de Angela Ro Ro), 2 Cachorros (de Machete), Quizás, Quizás, Quizás (Osvaldo Farres) e Great Balls of Fire (de Otis Blackwell e Jack Hammer).

Machete, para Dussek, tem apresentado suas canções para uma geração que pouco o conhecia. E que dizem essas pessoas? "Eles ficam surpresas. Quando conhecem as letras, e no show elas sobressaem com força, todo mundo entende tudo."

Diagnosticado há dez anos com doença de Parkinson, Dussek fala abertamente sobre o problema. "Encarei como encaro a vida. Eu não sou de levar o sofrimento humano a sério, existe algo superior a isso. Eu não acredito em baixo-astral."

Ele conta que segue com sua agenda de shows de até duas horas de duração, já que no palco os sintomas desaparecem. "No início, meus dedos foram paralisados, e isso teve de ser corrigido. Já toco piano normalmente. Semana passada, cantei com Maria Alcina no Sesc 24 de Maio. Agora estou em Goiânia para falar para uma plateia de médicos e pacientes com Parkinson. Só não posso mais fazer algo estressante."

Ele sentiu os primeiros sintomas com o enrijecimento das mãos. "Era como se eu estivesse recebendo um santo." Percebeu então que esses momentos vinham depois de situações de estresse. Uma delas é segredo. "Eu tive um problema com uma emissora de televisão, uma discussão que não conto de jeito nenhum. Foi depois desse episódio que comecei a sentir os últimos sintomas antes de procurar um médico."

Viver com Parkinson o fez perceber como o portador é discriminado, como pessoas desinformadas decretam penas de morte instantâneas e como a ciência no Brasil, com relação a essa doença, carece de atualização. "Fiz com a doença como faço com a música. Usei métodos convencionais e outros muitos alternativos."

Um tropicalista de nascimento, sambista de formação, roqueiro do acaso, provocador nas horas vagas, Eduardo Dussek segue sendo mais útil que nunca. Logo depois de ouvi-lo dizer da longevidade de músicas como Nostradamus, de 1981, quando o narrador acorda em pleno apocalipse, o repórter liga para entrevistar Silvia Machete. Ela estava em São Paulo, no centro, com o namorado. De repente, toma um susto e pede para continuar a entrevista mais tarde. "Ai, meu Deus. Acabamos de ser assaltados. Um rapaz na bicicleta roubou meu namorado, e ele saiu correndo atrás do ladrão."

DUSSEK VESTE MACHETE
Casa de Francisca. Rua Quintino Bocaiuva, 22.
Tel: 3052-0547. 6ª (13), às 21h. Ingresso: R$ 44
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: JB.

Xuxa retrata de forma honesta (e necessária) como o Parkinson mudou a vida da mãe

12-04-2018 - Xuxa retrata de forma honesta (e necessária) como o Parkinson mudou a vida da mãe.

11 de abril de 2018

O criador da ovelha Dolly, apóia a pesquisa de Parkinson após o diagnóstico

Dolly the sheep with Professor Sir Ian Wilmut who has been diagnosed with Parkinson’s disease (Andrew Milligan/PA)

11 de abril de 2018 - O cientista que liderou a equipe que criou a ovelha Dolly apoiou a pesquisa para combater a doença de Parkinson, depois de ter sido diagnosticado com a doença.

O professor Sir Ian Wilmut anunciou seu diagnóstico no Dia Mundial do Parkinson antes do lançamento de um importante programa de pesquisa.

Especialistas das Universidades de Edimburgo e Dundee devem unir forças para permitir terapias experimentais que visem retardar a progressão da doença de Parkinson.

A Iniciativa de Pesquisa Dundee-Edinburgh Parkinson planeja investigar as causas das doenças e traduzir as descobertas científicas em novas terapias.

O professor Wilmut, que se aposentou da Universidade de Edimburgo em 2012, disse: “Iniciativas deste tipo são muito eficazes não só porque juntam mais pessoas, mas porque incluem pessoas com experiência e conhecimentos diferentes.

“Foi a partir de um canteiro de sementes tão rico que a Dolly se desenvolveu e podemos esperar por benefícios semelhantes neste projeto.”

O objetivo final, dizem os cientistas, é encontrar novas abordagens para prever e prevenir a condição progressiva causada por danos a células específicas do cérebro.

Eles também esperam facilitar o teste clínico de terapias destinadas a retardar ou reverter a progressão da doença.

A condição afeta o movimento e é frequentemente associada a tremor involuntário.

Existem terapias para reduzir os sintomas e ajudar a prolongar a qualidade de vida, mas atualmente não existem tratamentos para retardar ou interromper a progressão da doença.

Pacientes escoceses que desejam participar de ensaios clínicos de tratamentos que poderiam retardar a progressão da doença agora precisam viajar para centros na Inglaterra ou no País de Gales, ou mesmo no exterior.

A ovelha Dolly foi criada no The Roslin Institute em 1996 por uma equipe de pesquisa multidisciplinar liderada pelo professor Wilmut.

Ela foi o primeiro clone de um animal de uma célula adulta e seu nascimento virou pensamento científico em sua cabeça.

O avanço pioneiro abriu caminho para que outros desenvolvessem um método de usar células adultas para produzir células reprogramáveis ​​que poderiam se transformar em células-tronco "pluripotentes induzidas", ou iPSCs.

Os cientistas de Edimburgo foram os primeiros no Reino Unido a produzir iPSCs no laboratório de pacientes com doença de Parkinson.

As células fornecem um recurso inestimável para estudar os mecanismos subjacentes à doença e testar potenciais tratamentos com drogas.

O Dr. Tilo Kunath, do Centro de Medicina Regenerativa do Edinburgh Medical Research Council, disse: “As pessoas com Parkinson necessitam urgentemente de acesso a diagnósticos mais precoces e precisos, melhores previsões de como a doença irá progredir e, o mais importante, a oportunidade de participar de ensaios clínicos. de novos tratamentos.

"Esta nova parceria de pesquisa visa tornar essas esperanças uma realidade para as pessoas na Escócia."

Existem 12,00 pessoas na Escócia com a condição. No Reino Unido, o número deve dobrar nos próximos 50 anos à medida que a população cresce e as pessoas vivem mais.

O professor Dario Alessi, da Universidade de Dundee, acrescentou: "Eu me sinto otimista e não é irrealista que com um esforço coordenado de pesquisa, grandes avanços em direção ao tratamento da doença de Parkinson possam ser feitos". Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: thenorthernecho. Leia mais aqui: Dolly the Sheep scientist backs Dundee-Edinburgh Parkinson’s research project e aqui: Cientista que criou ovelha Dolly, chave no estudo de parkinson, tem a doença.