31 de dezembro de 2020

Indio Solari garantiu que "é improvável" que suba novamente ao palco e falou do Parkinson:

"É muito chato e doloroso" O músico concedeu entrevista na qual também falou sobre política, a pandemia do coronavírus e a vacina russa Sputnik V

Áudio aqui.

A palavra de El Indio Solari (Áudio: "Orações atendidas", Rádio Provincia)

31 de Diciembre de 2020 - “Há muitos meses que sonhávamos com esta entrevista, mas a pandemia seguiu em frente”, disse Marcelo Figueras aos ouvintes de Orações assistidas, na Rádio Provincia, antes de apresentar um extenso diálogo que teve com Indio Solari.

O músico conversou com o motorista e seu querido amigo por quase duas horas. De sua casa no Parque Leloir, ele se permitiu fazer uma piadinha sobre o isolamento social, preventivo e obrigatório que foi ditado este ano pela pandemia do coronavírus. “Um amigo queria me dar o cargo de Ministro da Quarentena”, garantiu, referindo-se ao fato de que não costuma sair de casa. Embora tenha esclarecido que de vez em quando costuma “dar uma voltinha pelo bairro”: “Eu desafio alguém, eu luto. É entretenimento”.

Por outro lado, indicou que durante a quarentena esteve ativo através das suas redes sociais e que quando carregou as fotos alguns fãs duvidaram que as imagens fossem atuais. E contou que um jovem veio pedir-lhe para tirar uma selfie com o diário da data. “Esta entrevista vai servir de prova de vida”, disse o piloto e ex-líder dos Redondos, rindo: “Que estou vivo”.

Em outra parte da entrevista, o popular artista disse que "é improvável" que volte a subir no palco, mas trouxe tranquilidade aos fãs ao garantir que em 2021 fará um streaming de show e também lançará "o gibi com letras ilustradas”. Por sua vez, ele se referiu ao Parkinson, uma doença neurodegenerativa que afeta os movimentos. Surgiu durante uma palestra política em que falou sobre a situação que gosta dele quem não tem recursos para passar por ela.

“O que eu tenho é muito chato, muito doloroso”, enfatizou o músico que em março de 2016 disse ao público que Parkinson estava “em seu encalço”. “Outro dia estava pensando como deve ser para o cara que tem a mesma coisa que eu, que não tem dinheiro para comprar remédio. Que ele não tem cinesiologia. Deve ser (querer) jogar você nos trilhos do trem. É insuportável. Isso te afasta da vida”.

“Tenho que fazer um esforço para me concentrar, para me abstrair. Graças a Deus, as coisas que faço têm aquela peculiaridade de usar o cérebro para imaginar coisas. E lá estou eu, o tempo todo absorto nas minhas coisas. Mas imagino aquelas pessoas que não tiveram outra possibilidade senão agarrar a colher ou a caixa. Deve ser um inferno”, continuou Carlos Solari, esse é o seu verdadeiro nome.

A pandemia de coronavírus

"O mundo está indo para o inferno e não foi tão difícil de prever."

"Estou muito preocupado com o horror que pode haver agora."

—Quando a água for mais importante que o óleo, veremos o horror.

"Desconfiar da ciência russa é realmente audacioso." Alguém já perguntou de onde vieram as outras vacinas que pegamos?

O governo de Mauricio Macri

"A memória das pessoas é rara." Com o governo anterior ... como esquecer que cada vez que eles desembarcam estão tentando o que podem e agora estão viajando pelo mundo? O país foi roubado. Não que eles tenham mudado. São fortunas que estão no exterior.

—Se (a pandemia) nos tocasse há quatro anos, todos nós morreríamos. Eles se autodenominam libertários e me parece loucura, tem hora que você não sabe se é uma farsa.

—Com o ministro anterior (por Patricia Bullrich) eles tiveram rédea solta para imitar a polícia de Kentucky (Estados Unidos), que te espancou, pisou na sua cabeça e te matou.

Outras frases de Indio Solari

—A classe média e a classe média alta querem ter toda essa merda de plástico que vêem e aí a questão ecológica vai para o lixo.

"O cara de classe média que não gosta de viajar no mesmo aluguel da morocha, só pensa em ir para Punta del Este." Eles não têm uma vida pensante como a sua ou a minha, à qual nos dedicamos a isso e nada mais.

- Não tolero ser Índio Solari aqui, imagina ser (Diego) Maradona no mundo. Foi um bem poderoso, poderoso. Com outras armas, não com "Vou agarrar seu pescoço". Todos nós acreditávamos que ele sempre escaparia.

—Quem chupa as meias até o poder não pode ser artista. Me irrita quando falam sobre eu ter dinheiro. Sim, tenho dinheiro, porque um artista independente tem que ser capaz de resistir ao ataque do poder.

—Todas as ideias malucas que as pessoas que se opõem ao governo geram um disparate. Essas pessoas me preocupam porque desobedeceram a todos os slogans médicos e científicos, e os números vão para o inferno quando essas festas clandestinas aparecem. Essa parte da sociedade para mim é incompreensível.

—"Eu assisto ao noticiário e não posso acreditar." Dizem a fala do que acreditam, falam mais do que o entrevistado e depois falam para ele: "É mesmo?"; e o outro está cansado porque o outro já falou todas as besteiras.

—O poder da direita conservadora é a capital. Felizmente, a Argentina tem o peronismo no meio do sanduíche entre o comunismo ou a esquerda e os poderosos.

—A arma do peronismo é ganhar as eleições em quantidade porque há mais quem não tem do que quem tem. Se houver fraude, o peronismo não o fará.

—O comunismo perdeu a batalha porque o movimento fraternal se tornou outro monstro.

—As forças de segurança vêm da mesma vizinhança que os bandidos. As delegacias vivem de prostitutas e jogos de azar clandestinos.

"Os Estados Unidos estão caindo aos pedaços e vão levantar muita poeira." Ele não dá mais a eles o couro para serem os policiais do mundo, ele os dá para ameaçar.

"Estou apaixonado (pela banda) The Air Conditioning Fundamentalists." Estou babando, insisti para que continuassem.

—Quando se tem 71 anos, a morte é a grande aventura que temos de correr. Eu a trato como uma canção: familiarmente. Você nasceu e o outro grande passo é morrer. O resto se torna secundário. O disco rígido não é suficiente para tudo e não é tão difícil. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Infobae.

30 de dezembro de 2020

Tremor nas mãos de Caetano Veloso em live não é Parkinson, diz jornal

Caetano Veloso durante live especial de fim de ano (Imagem: Reprodução / YouTube)

29/12/2020 - Caetano Veloso comandou a tão esperada live de Natal no último dia 19, e por mais de duas horas cantou músicas natalinas e do seu repertório para milhões, mas a sua voz dividiu o protagonismo do show pelo tremor visível em suas mãos.

A cada toque dos dedos no violão, era nítido que as mãos do cantor tremiam. Logo, o público levantou especulações sobre um possível Parkinson, mas segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Caetano não tem a doença.

Caetano Veloso é portador há anos, assim como outros integrantes da sua família, de uma outra doença, chamada tremor essencial, considerado o transtorno de movimento mais comum do mundo e que afeta 5% da população mundial.

O tremor ocorre com tarefas simples, como amarrar cadarços, escrever, fazer a barba ou tocar violão, como no caso do artista. Os sintomas podem ser fortes por alguns motivos: estresse, fadiga, cafeína e temperaturas mais altas.

De olho em novos lançamentos, Veloso resolveu apostar em Boas Festas, de Assis Valente, como novo single a ser lançado em janeiro. A canção foi um dos destaques da sua live de Natal, que alcançou mais de 1,4 milhão de espectadores. Fonte: RD1.

29 de dezembro de 2020

'Muito feliz' Billy Connolly diz que fez as pazes com a morte com o avanço do Parkinson

Billy Connolly admitiu que fez as pazes com a morte, pois sabe que seu Parkinson vai "acabar com ele" em seu documentário emocionante It's Been a Pleasure

Billy Connolly diz que fez as pazes com a morte antes que Parkinson "acabasse" com ele

28 DEC 2020 - Billy Connolly, 78, disse em seu documentário emocionante It's Been a Pleasure na noite de segunda-feira que fez as pazes com a morte.

Falando sobre sua doença de Parkinson, Billy admitiu: "Isso me pegou, vai me pegar e vai acabar comigo, mas por mim tudo bem."

"Eu não sou definido por isso."

Billy said he knew he had to tell his fans about his diagnosis because his movement was different

Sua esposa Pamela Stephenson disse que sua saúde está boa, além do óbvio, e se mudar para a Flórida foi ótimo para ele.

Ele disse que o desenho lhe deu uma "nova vida" e que também está escrevendo sua autobiografia.

Pamela disse: "O que ele quer fazer é ir com calma, ele quer pescar em seu cais na Flórida e aproveitar o sol, assistir televisão e beber chá e comer biscoitos, é isso que ele quer fazer."

Quando o documentário terminou, Billy disse a seus fãs: "Foi um prazer conversar com vocês todos esses anos.

"Eu não poderia ter feito nada sem você, você tem sido magnífico."

Enquanto seus amigos do showbiz e fãs prestavam homenagem a ele, Billy disse: "Estou muito emocionado.

"Mas lembre-se, estou muito feliz onde estou e é por sua causa e pelo que você fez da minha vida.

"Eu não tenho nenhuma reclamação."

Estrelas como Elton John, Paul McCartney, Whoopi Goldberg e Russel Brand prestaram homenagem a Billy no documentário comovente que recapitulou sua longa carreira.

Um telespectador twittou: "#itsBeenAPleasure Billy Connolly, o homem, a lenda. Eu absolutamente adoro este Banjo interpretando o comediante com um coração de ouro."

Outro acrescentou: "Eu não acho que jamais haverá um comediante como @Billy_Connolly, #itsbeenapleasure ou devo dizer, você esteve chorando, rindo e rindo por 40 anos, obrigado!"

Um terceiro observou: "Nunca haverá outro @Billy_Connolly. O homem mais engraçado do mundo #umofakind # simplesmente o melhor # ItsBeenAPleasure".

"Aquele programa me arruinou totalmente. Que privilégio absoluto ter vivido em um mundo observado por Billy Connolly. # Foi um prazer", escreveu um quarto. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Irishmirror.

24 de dezembro de 2020

O ex-boxeador Frankie Randall morre aos 59

A notícia da morte de Randall, divulgada ontem, foi confirmada por seu ex-técnico, Aaron Snowdell.

DICIEMBRE 24, 2020 - O ex-boxeador americano Frankie Randall, ex-campeão mundial e reconhecido por ter levado o invicto mexicano Julio César Chávez, e também tricampeão do argentino Juan Martín "Látigo" Coggi, morreu aos 59 anos na cidade do Tennessee após ter sofria de vários problemas de saúde.

A notícia da morte de Randall, produzida ontem, foi confirmada pelo seu ex-treinador, Aaron Snowdell, com uma mensagem sincera na rede social Facebook publicada pelo jornal desportivo espanhol Marca (link abaixo).

“Acabo de receber a notícia de DeMarcus Randall, filho de Frankie, tricampeão, que o Senhor o chamou para sua casa. Que Deus console a família nestes tempos difíceis”, foi a mensagem sincera do ex-treinador de boxe nascido no Alabama, que sofria de demência e Parkinson.

Randall, três vezes campeão mundial dos superleves da WBA, ficou conhecido por tirar o invicto mexicano Chávez em 29 de janeiro de 1994 em uma luta realizada em Las Vegas e depois de ter lutado pela última vez em 15 de julho de 2005 , se aposentou com uma seqüência de cinco derrotas em suas últimas aparições, e um recorde de 58 vitórias, 18 quedas e 1 empate, com 42 vitórias por nocaute.

O americano, apelidado de "El Cirujano", foi tricampeão do ex-campeão mundial argentino "Látigo" Coggi, que venceu duas vezes e perdeu nas demais, sempre com o título mundial em jogo.

A primeira vez que eles se encontraram foi em 17 de setembro de 1994 em Las Vegas, e Randall arrebatou o título mundial dos superleves de Coggi depois de vencê-lo por pontos em 12 rodadas.

O argentino nascido em Fighiera, em Santa Fé, e radicado em Brandsen, recuperou o título em 13 de janeiro de 1996 quando derrotou Randall em luta realizada em Miami, no quinto round e por decisão técnica, que lhe permitiu recuperar o cetro .

A última vez que se encontraram foi em 16 de agosto de 1996 na Sociedade Alemã Villa Ballester, e Randall arrebatou o título dele depois de derrotar Coggi por decisão unânime após 12 rodadas. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Rio Negro. Veja mais aqui: A emocionante despedida de Julio César Chávez após a morte de Frankie Randall: 'Eu sempre o levarei comigo, até logo'.

17 de novembro de 2020

‘Parkinson é reconhecido como incapacitante’: NPRD busca a intervenção do NHRC no caso de Stan Swamy

O Padre Stan Swamy é um padre jesuíta e um ativista dos direitos tribais baseado em Jharkhand.

New Delhi | November 17, 2020 - Na semana passada, um tribunal especial ordenou que a Agência Nacional de Investigação (NIA) apresentasse uma resposta a um pedido apresentado por Swamy, que havia buscado permissão para receber uma gota de água na prisão. O NIA foi convidado a apresentar uma resposta ao fundamento até 26 de novembro.

Buscando a intervenção da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Índia (NHRC), a Plataforma Nacional para os Direitos das Pessoas com Deficiência (NPRD) disse na terça-feira Stan Swamy, que está internado na Cadeia Central de Taloja em Mumbai desde 9 de outubro, após sua prisão no caso Elgar Parishad, deve receber acomodação razoável, pois foi diagnosticado com doença de Parkinson.

Em uma carta dirigida ao presidente do NHRC HL Dattu, o secretário-geral do NPRD, Muralidharan, disse: “Stan Swamy, de 83 anos, é uma pessoa que vive com Parkinson, que é uma condição reconhecida como incapacitante de acordo com a Lei dos Direitos das Pessoas com Deficiências de 2016. Conforme de acordo com várias leis e convenções das quais a Índia é signatária, é obrigatório que Stan Swamy receba a idade exigida e as acomodações adequadas para deficientes físicos, ajudas auxiliares, incluindo canudos e sippers, bem como assistência de cuidados humanos, conforme necessário.”

A carta dizia ainda: “Ele carregava canudo e sipper com ele quando foi preso pela NIA. A NIA recusou-se a devolvê-los e as autoridades da prisão se recusaram a fornecer a ele esses itens de assistência baratos, mas essenciais. Ele tem dificuldade para comer por causa dos tremores. Ele não pode tomar banho, trazer água ou lavar roupa sozinho. Fr. Stan também tem um sério problema de audição e precisa de um aparelho auditivo para os dois ouvidos. Ele foi operado duas vezes por hérnia no passado recente e, portanto, pode não estar em posição de cumprir uma agenda extenuante, conforme exigido na prisão. Ele costumava fazer inalações diárias de vapor também.”

Na semana passada, um tribunal especial ordenou que a Agência Nacional de Investigação (NIA) apresentasse uma resposta a um pedido apresentado por Swamy, que buscava permissão para receber um canudo na prisão. A NIA foi solicitada a responder ao apelo até 26 de novembro.

Muralidharan afirmou que a situação em que Swamy está detido viola o seu direito à vida. “Gostaríamos de sublinhar que as atuais condições em que pé. Stan está sendo detido violando seu direito à vida, dignidade, igualdade, proteção contra tortura, tratamento cruel, desumano e degradante, não discriminação e direito à saúde.”

O NPRD também solicitou ao órgão de direitos humanos que o transferisse imediatamente para um hospital, se necessário. “Gostaríamos de solicitar ao NHRC que enviasse uma equipe para inspecionar o Taloja e avaliar a acessibilidade das instalações da prisão, bem como os serviços prestados ao padre. Stan Swamy. No caso de essas disposições não poderem ser tomadas dentro das instalações da prisão e um ambiente acessível não puder ser fornecido, solicitamos que a Comissão emita instruções para que ele seja imediatamente transferido para um hospital onde instalações adequadas estariam disponíveis”, dizia a carta.

Swamy é um dos mais velhos acusados ​​de ser preso por acusações de acordo com a Lei de Atividades Ilícitas (Prevenção). No mês passado, o tribunal rejeitou seu pedido de fiança provisória apresentado por motivos médicos. A NIA se opôs ao apelo afirmando que Swamy “sob o manto da situação atual por causa da pandemia global Covid-19 está tentando tirar proveito indevido da situação”.

Swamy, junto com outros sete, foi acusado pela NIA no mês passado por seu suposto papel como membro da organização proibida Partido Comunista da Índia (Maoísta). Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Indian Express. Assista o vídeo, neste link.

Se deduz que direitos humanos na Índia não são muito respeitados, inclusive o direito de pensamento.

11 de novembro de 2020

Michael Fox: "Minha memória de curto prazo está destruída"

111120 - O ator falou das dificuldades para realizar atividades como atuar ou desenhar e como lida com a perda de memória de curto prazo causada pelo Parkinson.

Michael J. Fox, uma das personalidades mais amadas de Hollywood por seu papel como 'Marty McFly' na trilogia 'Back to the Future', está passando por um dos piores momentos de sua vida devido à perda de memória de curto prazo, causada por Doença de Parkinson, que afeta o sistema nervoso e sua mobilidade.

Poucos dias depois de apresentar suas novas memórias, o ator falou sobre as dificuldades na realização de algumas atividades

Michael J. Fox, o ator de 59 anos que foi diagnosticado com doença de Parkinson no início dos anos 1990, apresentará um livro com suas memórias em 17 de novembro. O excelente ator confessou que "tudo se resume à escrita", pois sua "memória de curto prazo é destruída e a atuação se torna mais difícil".

“Minhas habilidades com a guitarra não são boas. Meu desenho não é mais bom, minha dança nunca foi boa e atuar está cada vez mais difícil. Então tudo se resume a escrever. Felizmente, eu realmente gosto "

Assim, em 17 de novembro estará à venda "Não há tempo como o futuro: um otimista considera a mortalidade", algo como "Não há tempo como o futuro: um otimista considera a mortalidade", suas novas memórias.

Além do Parkinson, o ator sofreu recentemente uma queda grave. "Foi definitivamente meu momento mais sombrio", disse ele sobre o acidente.

No tempo que levou para se recuperar, Fox disse que entendeu que "o otimismo está enraizado na gratidão".

“Os últimos anos foram os mais difíceis. Mas tenho coisas com as quais fui abençoado que são simplesmente incríveis. A vida é rica. A vida é boa"

“Os últimos anos foram os mais difíceis. Mas tenho coisas com as quais fui abençoado que são simplesmente incríveis. A vida é rica. A vida é boa”, declarou. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Buenavibra.

Vladimir Putin realmente sofre de doença de Parkinson ou é apenas mais uma façanha política para salvar o "putinismo"?

November 11, 2020 - A mídia tem estado alvoroçada com os relatos do presidente russo, Vladimir Putin, que planeja deixar o emprego em janeiro, alegando problemas de saúde. Embora o Kremlin tenha negado esses relatórios e os denominado "sem sentido", alguns relatos da mídia especulam que o presidente pode ter a doença de Parkinson.

No início deste ano, os russos votaram a favor das mudanças constitucionais que permitiram ao atual presidente Vladimir Putin permanecer no poder até 2036.

Após as reformas de 2020, de acordo com o ponto 3 do artigo 81 da Constituição da Rússia, a mesma pessoa não pode ocupar o cargo de Presidente da Federação Russa por mais de dois mandatos.

Como a condição não será implementada no atual presidente, a mídia ocidental interpretou isso como uma extensão do mandato de Putin, o que acontecerá apenas se ele for eleito nas duas vezes. Considerando a popularidade de Putin na Rússia, seria bizarro se ele renunciasse agora.

O cientista político de Moscou, Professor Valery Solovey, que anteriormente foi professor do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, deixou registrado para sugerir a uma estação de rádio de Moscou que Putin pretende deixar sua longa liderança em 2021.

Solovey sugeriu que o líder tinha Parkinson e que sua família e amante, Alina Kabaeva, que exerce uma grande influência sobre ele, o incentivaram a se aposentar no ano novo. Na semana passada, na sexta-feira, o porta-voz do Kremlin e vice-chefe de gabinete, Dmitry Peskov, afirmou que Putin estava com "excelente saúde" e considerou as alegações "um total absurdo".

Ele disse que o presidente não estava se retirando e que está tudo bem com ele. Putin, que também foi um ex-oficial da KGB, gosta da imagem de um homem aventureiro que é visto se aventurando na selva e se envolvendo em atividades como pesca, passeios a cavalo e natação em águas geladas.

No entanto, o The Sun citou uma pesquisa de 2015 do Departamento de Neurologia do Radboud University Medical Center, na Holanda, que destaca sinais na marcha de Putin apontando para Parkinson.

Os pesquisadores apontaram que o homem forte russo de 68 anos caminhava com o braço esquerdo imóvel - quase preso ao lado do corpo - enquanto seu braço direito balançava livremente. No entanto, isso poderia ser uma “caminhada de pistoleiro”, já que os agentes da KGB eram treinados para manter suas armas firmemente presas ao lado esquerdo.

De acordo com o relatório do The Sun, os observadores notaram que as pernas de Putin pareciam estar em movimento constante e ele parecia estar com dor enquanto segurava o braço de uma cadeira.

Sanjay Kumar Pandey, que é professor do Centro de Estudos Russos, da Ásia Central e do Leste Europeu na Universidade Jawaharlal Nehru, em conversa com o EurAsian Times, disse que teria chamado esses relatórios como meros rumores plantados por Putin apenas para avaliar a reação do público e a extensão do apoio que ele ainda tem. No entanto, os novos projetos de lei emprestam alguma credibilidade aos relatórios de que, portanto, nem tudo está bem.

Os novos projetos de lei, que também estão sendo denominados como plano de aposentadoria de Putin, fazem parte das reformas e mudanças constitucionais mais amplas, iniciadas no início deste ano, concedendo imunidade aos ex-presidentes. De acordo com a nova lei, os ex-presidentes obtêm imunidade vitalícia de processos criminais.

Até agora, as leis davam imunidade aos presidentes em exercício, eles não podiam ser responsabilizados criminal ou administrativamente por crimes cometidos durante o cumprimento de seus mandatos.

“Isso expande o prazo de garantias de imunidade para um presidente que deixa de exercer seus poderes”, disse o senador Andrei Klishas, ​​que preside o Comitê de Legislação Constitucional e Construção do Estado do Conselho da Federação da Câmara Alta, à mídia.

Pandey divulga mais razões para acreditar que pode haver algo errado ao afirmar que “a nova lei tornou muito difícil alterar esta disposição. Para mudá-lo, é necessário um apoio esmagador, um apoio de dois terços em ambas as casas do parlamento”.

Outra lei foi proposta para que ex-presidentes se tornassem membros permanentes da Duma. Pandey sublinha que “uma pessoa que planeja permanecer no cargo até 2036, por que pensaria em ex-presidentes? Ele não faria isso por Medvedev (ex-presidente). Esta nova cláusula de imunidade não pode ser uma preparação para 2036.”

Pandey diz que ainda se pode argumentar que Putin prevê a possibilidade de perder em 2024. “Depois da Bielo-Rússia, o tipo de manifestações que Lukashenko está enfrentando, ele pode estar com medo. Trazer essa cláusula perto das eleições geraria críticas, por isso ele está se preparando com bastante antecedência”, diz ele.

Embora a renúncia de Putin abra possibilidades estranhas e incertezas na Rússia, que não tem uma oposição realmente forte, o líder da oposição e ex-oficial do FSB Gennady Gudkov avalia que Putin provavelmente já concordou em sair e o trânsito de poder na Rússia começou.

Gudkov disse ao jornal russo Alexander Sotnik: “Putin concordou em partir - voluntariamente ou por causa de sua condição de saúde (física ou mental).” Ele acredita que o poder irá para um grupo de "pessoas chefiadas por funcionários de segurança, que, ao que me parece, em breve considerarão a questão: como preservar o putinismo sem Putin?"

Ele observou que, embora os líderes mundiais tenham trabalhado ativamente desde o início da pandemia, Putin tem “se comportado de maneira estranha”. Ele disse que Putin também “tornou-se muito pior no falar.

Antes ele podia alardear cifras durante horas de entrevistas, contando números e fatos, mas agora o presidente continua fazendo suas videoconferências, está sentado em seu gabinete, na mesma posição, no mesmo lugar”. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Eurasian Times.


6 de novembro de 2020

Em meio a rumores de mal de parkinson, Putin deve renunciar no início de 2021

6 de novembro de 2020 - Fontes de Moscou próximas a Putin afirmaram que o líder russo começou a desenvolver sintomas de Parkinson, que afeta o cérebro e pode causar tremores e rigidez. Assistentes notaram que Putin está começando a mostrar sinais de fraqueza nas mãos, lutando para segurar as canetas, além de constantemente contrair as pernas.

O cientista político de Moscou Valeri Solovey disse ao jornal britânico The Sun que a namorada do presidente russo e suas duas filhas estão pressionando para que Putin renuncie. Ele disse, ‘Putin tem uma família e uma influência profunda no presidente russo. Putin pode entregar o poder a outra pessoa em janeiro. Ele disse que o presidente provavelmente está lutando contra o de Parkinson e fotos recentes mostraram sinais de sua doença.

Putin serviu por mais de 20 anos como presidente russo em dois mandatos e recentemente venceu um referendo sobre a mudança dos limites de mandatos dos líderes do país.

As especulações sobre a renúncia de Putin se intensificaram em um momento em que os legisladores russos estão considerando um projeto de lei sob o qual uma ação criminal lhes daria uma imunidade vitalícia.

Quando Putin, hoje com 67 anos, chegou ao Kremlin, em 1999, não se imaginava que ele permaneceria tanto tempo no poder. Mas, contrariando prognósticos, em 31 de dezembro do ano passado, ele completou duas décadas governando a Rússia. Fonte: Gazeta Brasil. Veja também aqui: Vladimir Putin may resign as President of Russia due to Parkinson's, e aqui: Kremlin denies rumour Putin to resign. Também aqui: Com rumores sobre Parkinson, jornal diz que Putin planeja renunciar; Kremlin diz que notícia é 'absurda'. Notícia foi publicada pelo jornal britânico The Sun. O governo russo, no entanto, negou a informação, que chamou de "absurdo completo".

Aqui cabe um comentário: Quando em certos regimes políticos negam veementemente uma notícia, significa ser procedente a mesma...

24 de outubro de 2020

Britânico com Parkinson surpreende e volta a jogar

23/10/2020 - Londres (Inglaterra) - A LTA, a federação inglesa, lançou um curto documentário com a inspiradora história de Andy Wright, jogador de liga, e sua luta para se recuperar de um precoce diagnóstico de Parkinson até sua volta ao tênis. Natural de Nottingham, Andy Wright, de 33 anos, redescobriu o amor ao tênis e os benefícios físicos de voltar a jogar, seis anos depois de ser diagnosticado, após um acidente de carro.

Até então, ele era um jogador ativo, tendo competido enquanto cursava a universidade e se tornado treinador. Mas ele parou ao notar as limitações físicas. "Isso mudou cada aspecto da minha vida e da família. Minha reação foi parar de jogar, se eu não pudesse melhorar. Não queria jogar e ver meu nível deteriorar", contou ao Sky Sports.

Durante o tempo em que ficou afastado, atuando como vokuntário, ele deu os primeiros passos para voltar à quadra graças a um amigo. Agora, Andy compete regularmente em uma liga local, nas quadras do Vernon Park, graças a um programa da LTA que oferece tênis competitivo a comunidades em todo o país. Recentemente, Wright foi vice-campeão em um forte torneio com tenistas locais.

No filme, Andy relembra como foi retornar ao tênis depois de longa ausência e como permanecer ativo é benéfico para sua saúde. "Aprendi como administrar o Parkinson durante toda a partida. No começo, não podia sentir meus pés, estava incrivelmente rígido, mas quando me soltei, fiquei satisfeito de conseguir três games em cada set, de um forte adversário. "Com frequência, digo às pessoas que me sinto mais normal quando estou numa quadra. Durante o dia, em algum momento vou ter dificuldade para andar até o meu carro, mas quando estou em quadra, posso correr, sacar, me movimentar e saltar. Percebi que o esporte não precisa ser competitivo. Há algo para cada um de nós que nos faz sentirmos bem e nos divertir."

O programa da LTA existe há anos e agora se expandiu para as quadras públicas em parques por toda a Grã-Bretanha. Desde 2005, mais de 20 mil pessoas participaram dessas ligas locais. Fonte: Tênis Brasil.

18 de setembro de 2020

MotoGP, 2020: Lendário piloto Frankie Chili sofre de Parkinson


17 set 2020 - São raros os corredores que alcançam a popularidade de Pierfrancesco Chili sem conseguir um título de campeão mundial. Com apenas 56 anos, a lenda das 500 e Superbike foi agora diagnosticado com doença de Parkinson. Na sua altura, Frankie Chili era um dos pilotos mais populares e respeitados no paddock do Campeonato do Mundo, tendo

MotoGP, 2020: Lendário piloto Frankie Chili sofre de Parkinson

São raros os corredores que alcançam a popularidade de Pierfrancesco Chili sem conseguir um título de campeão mundial. Com apenas 56 anos, a lenda das 500 e Superbike foi agora diagnosticado com doença de Parkinson.


Na sua altura, Frankie Chili era um dos pilotos mais populares e respeitados no paddock do Campeonato do Mundo, tendo corrido em 250, 500 e Superbike. No Mundial de 500, onde correu entre 1986 e 1995, tendo sido 6º em 1989, venceu uma vez.


No Mundial de SBK, correu depois até 2006, onde venceu 17 vezes de 276 corridas



Após a temporada de 2006, o popular italiano anunciou a sua retirada como piloto ativo, forçada por uma lesão prolongada após uma queda em testes.


Tinha partido o pélvis e uma lesão na perna também estava inflamada, com sequelas que ainda hoje o afetam.


Chili cortou todos os laços com as corridas desde então. A partir daí, cuida de uma praia privada na costa de Rimini e apartamentos que aluga.


Agora, chega a má notícia de Itália que numa entrevista, Chili revelou que tinha a doença de Parkinson.


“As minhas mãos começaram a tremer, por isso fui ao médico. Tenho Parkinson. Foi um golpe duro. Mas eu sou um corredor e enquanto eles vivem, continuam a levantar-se.”


Chili correu a maior parte das suas 276 corridas de Superbike com a Ducati, mas também esteve em equipas Suzuki e Honda.


“O corpo humano não é diferente das motos. Se uma moto tem más vibrações, temos de a levar à oficina. Se uma pessoa está a tremer, vai ao médico”, brincou o Italiano de 56 anos. “Na verdade, muitos suspeitam que o Parkinson é causado por golpes na cabeça ou concussões. Não me preocupo com isso. As coisas são como são e tenho que olhar em frente. Tomo medicamentos que mantêm os tremores à distância.”


Apesar de Chili ter feito o diagnóstico angustiante, voltou a sentar-se numa mota em Março de 2019.


“Estive na Austrália para dar umas voltas com o Troy Bayliss”, disse Chili. “Foi divertido, mas nunca mais volto a fazê-lo, é demasiado perigoso. Vibrava mais do que a minha moto!” Fonte: Sapo.

19 de agosto de 2020

Parkinson, coronavírus e o escritor de comédia

6 April 2020 - O escritor de comédia Paul Mayhew-Archer fala sobre o "lado engraçado" de viver com Parkinson durante o surto do coronavírus. Fonte: BBC.

6 de agosto de 2020

Líder indígena que tinha Parkinson morre com Covid-19 em MT

O neto dele, Geovani Kezo Haliti, comunicou a morte do avô em uma postagem em rede social. Ele disse que queria compartilhar, com amigos e parentes, o ‘momento triste que estava passando’.

06/08/2020 - O líder indígena paresi João Akonoizokae, conhecido como João Titi, morreu nessa quarta-feira (5) vítima do coronavírus (Covid-19) em Tangará da Serra.

O líder indígena paresi João Akonoizokae, conhecido como João Titi, morreu nessa quarta-feira (5) vítima do coronavírus (Covid-19) em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.

Ele morava na aldeia Korehete, que fica na região de Tangará da Serra, e tinha doença de Parkinson.

O neto dele, Geovani Kezo Haliti, comunicou a morte do avô em uma postagem em rede social. Ele disse que queria compartilhar, com amigos e parentes, o ‘momento triste que estava passando’.

“João Titi um dos últimos membros do grupo Enomaniyere/Povo Haliti Paresi, partiu deixando muita saudades e dores à família e ao povo. Guerreiro tradicional, conhecedor de valores sociais e códigos culturais”, comentou o neto.

O neto também lembrou a frase que a liderança indígena disse em uma última entrevista: 'Deus criou este mundo cheio de riqueza para morar índios, brancos e todos os animais '.

A morte do indígena entrou no boletim da Saúde desta quinta-feira (6).

O número de óbitos entre os indígenas dessa etnia chega a três em Tangará da Serra. Os casos confirmados são 40.

Assim dizia ele em última matéria feita com ele. Fonte: G1.

4 de agosto de 2020

Bispo Pedro Casaldáliga, ícone da luta pelos direitos humanos no Brasil, é internado em estado gravíssimo

Religioso catalão de 92 anos está hospitalizado por problemas respiratórios em hospital de São Félix do Araguaia (MT). Enfrentou a ditadura militar em nome dos indígenas e dos camponeses sem-terra

04 AGO 2020 - “Informamos a todas e a todos os amigos e amigas de Pedro Casaldáliga que o bispo se encontra internado no hospital de São Félix do Araguaia devido a problemas respiratórios. Casaldáliga está muito debilitado pelo Parkinson que sofre há anos e sua idade avançada. O teste para a covid-19 deu negativo, mas sua situação de saúde é muito grave.” Com esta mensagem publicada em seu site, as entidades ANSA e Araguaia com o Bispo Casaldáliga informaram à população sobre o estado do religioso catalão de 92 anos, que desde 1968 trabalha no Brasil em prol dos direitos dos camponeses sem-terra e dos indígenas, situação que o levou a inúmeros conflitos com latifundiários e multinacionais. “Pedro está sempre acompanhado e bem cuidado”, acrescenta a notícia.

Filho de camponeses da localidade catalã de Balsareny (seu nome em catalão é Pere Casaldàliga), claretiano e ordenado sacerdote na Espanha franquista, foi ameaçado de morte em várias ocasiões por defender os direitos dos mais vulneráveis do Brasil, onde é famoso por denunciar no âmbito mundial a situação da Amazônia e por impulsionar dezenas de movimentos sociais na América Latina. É considerado um dos seguidores mais fiéis da Teologia da Libertação e foi um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e da Comissão Pastoral da Terra da Igreja Católica (CPT).

A construção de hortas, a elaboração de sucos e a melhora dos sistemas de saúde das pessoas mais vulneráveis são algumas das linhas de ação das associações que também difundem as causas e a mensagem de Casaldáliga, reunida em dezenas de publicações e obras audiovisuais. “Pedro Casaldáliga completou 92 anos em fevereiro passado. Depois de mais de 50 anos vivendo na Amazônia brasileira, nunca mais voltou à sua Catalunha natal e ainda vive em São Félix do Araguaia. Agora, entretanto, ‘seu’ povo cuida dele”, diz seu site. Fonte: El Pais. Veja mais aqui: 11/08/20 - Pedro Casaldáliga nos ensina que ter esperança é um ato de rebeldia, e aqui: O epitáfio de dom Pedro Casaldáliga. “Para descansar, uma cruz de pau, com chuva e sol”.

3 de agosto de 2020

Bento XVI está em situação ‘extremamente frágil’, afirma imprensa alemã

Papa emérito sofre de erisipela no rosto, doença infecciosa que se caracteriza por erupções e episódios de dor intensa, segundo jornal Passauer Neue Presse
Papa Bento XVI Lena Klimkeit/Getty Images

3 ago 2020 - (...) Reportagem de VEJA de junho de 2018 revelou que Bento sofre de Parkinson e já sentia os sinais da doença quando renunciou. Segundo o arcebispo George Gänswein, um dos assistentes mais próximos do papa emérito, a rotina de Bento nos últimos anos consiste principalmente em ler e responder as centenas de cartas que recebe de fiéis. Além disso, também passa boa parte de seu tempo orando. (segue...) Fonte: Veja.

1 de agosto de 2020

Ozzy Osbourne estava "convencido de que estava morrendo" após problemas médicos no ano passado

August 1, 2020 - Ozzy Osbourne revelou que temia por sua vida quando teve vários problemas médicos no ano passado.

O lendário vocalista do Black Sabbath, 71, teve problemas com sua saúde depois de ser diagnosticado com Parkinson, sofrer uma queda, cirurgia no pescoço e ser hospitalizado com gripe.

Ele revelou que em um momento estava sofrendo tanto que achava que estava morrendo e estava convencido de que os médicos não estavam dizendo a ele o quão ruim era seu estado.

Ozzy explicou no Sirius XM: 'Não voltei a 100%. Estou cerca de 75% lá, mas é uma recuperação tão lenta.

Surgery A cirurgia da coluna é uma má notícia, cara. Eu tenho estado tão mal com dor; Ainda estou com muita dor. '

Ele acrescentou: Houve um ponto em que eu estava convencido de que estava morrendo. Eu estava com tanto desconforto, dor e miséria.


Ozzy achava que sua esposa Sharon (terceira à esquerda) estava escondendo a gravidade de sua condição (Foto: Mike Marsland / WireImage)

‘Eu pensei que eles estavam escondendo isso de mim. Lembro-me de ter dito a Sharon: "Você precisa se nivelar comigo. É pior do que você está imaginando? Ela diz: "Não". Larguei todos os remédios para dor agora. '

Enquanto ele ainda está em processo de recuperação, Ozzy também espera um dia se apresentar novamente - mas admite que provavelmente será uma experiência muito diferente da anterior à pandemia de coronavírus.

Ele revelou: "Mal posso esperar [para subir ao palco], mas estava conversando com Tony Iommi outro dia, e ele estava dizendo do jeito que está acontecendo com esse coronavírus, shows em ambientes fechados serão coisa do passado".

Ozzy também creditou a criação de músicas - incluindo seu álbum Ordinary Man - por ajudá-lo a lidar com o diagnóstico de Parkinson, dizendo ao Entertainment Tonight: ‘Todo esse álbum surgiu do nada e foi muito divertido.

"Era o que eu precisava para me tirar da minha melancolia e desgraça e minha recuperação". Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Mycelebritylife.


15 de junho de 2020

Trump trêmulo desencadeia especulações. Seria Parkinson?

Gesto de segurar copo com duas mãos não passou despercebido, inclusive porque seu opositor tem 77 anos e frequentes falhas de memória

15 Jun 2020 - Os Estados Unidos estão vivendo dias frenéticos.

Quatro grandes acontecimentos se sobrepõem: os protestos pela morte de um detido negro, agora insuflados por outro incidente do tipo em Atlanta; o tombo na economia ensejado pelo novo coronavírus, que já fez quase 120 mil vítimas, e os ânimos acirrados pela eleição presidencial em menos de cinco meses.

Ah, sim, também tem mais um livro que vai “derrubar Trump” – como tantos outros prometeram. O mais recente é de John Bolton, o ex-assessor de Segurança Nacional, o posto ideal para contar muitas encrencas em matéria de política externa.

Mas a postura trêmula que o presidente demonstrou durante um discurso de formatura dos cadetes de West Point abre um cenário totalmente novo.

Trump segurou-se no pódio durante quase todo o discurso. Num intervalo, tomou água segurando o copo com as duas mãos, uma amparando a base.

Todo mundo que já viu um parente ou conhecido com a doença de Parkinson identificou o gesto.

Um dos efeitos mais comuns da doença degenerativa do sistema nervoso são os tremores e movimentos lentos.

O ódio a Trump já levou psiquiatras e psicanalistas a atribuírem a Trump uma coleção de distúrbios mentais – uma vergonha para os médicos.

Mas os gestos trêmulos do presidente ganham uma conotação especial porque a idade e os tropeços de fala e memória de seu adversário, Joe Biden, na eleição de 3 de novembro são um dos mais frequentes motivos para ataques eleitorais.

Trump tem 74 anos e Biden, 77. Regulam, portanto.

As diferenças de estilo, porém, ficaram patentes com o novo vírus assolando os mais idosos.

Enquanto Trump aparecia todo dia em entrevistas sobre a doença, Biden passou dois meses trancado no porão de casa, protegido do coronavírus. Suas intervenções via digital foram constrangedoras.

Em compensação, Trump usou sua liberdade de ação para sabotar a si mesmo, uma característica frequente nele.

Não reagiu como um estadista à crise do novo vírus, muito ao contrário.

Quando George Floyd foi morto por um policial, nas cenas que chocaram todo mundo, ele se declarou o “presidente da lei e da ordem”.

Seria uma mensagem importante. Com certeza uma fatia enorme da população americana abomina a morte do detido negro e igualmente a baderna que tomou conta das ruas em reação a ela.

A palavra de ordem dos manifestantes mais engajados é abolir a polícia, uma proposta que dificilmente teria a simpatia da maioria esmagadora dos eleitores.

Durante todo esse período de ânimos em ebulição, Trump conseguiu brigar com a cúpula militar – os generais estrelados sentiram-se usados politicamente e botaram a boca no mundo – e repetir ameaças que não pode realizar.

A maior delas e em relação à “tomada” de alguns quarteirões no centro de Seattle. Na capital da tecnologia e da maconha liberada, a polícia saiu correndo – uma reação cada vez mais frequente – e o pessoal moderninho declarou criada a “Zona Autônoma da Colina do Capitólio”, CHAZ, em inglês.

Trump disse que vai retomar a área de seis quarteirões, uma versão contemporânea e mais politizada do paz e amor de Woodstock, o lendário festival de 1969.

Trump pode fazer o quê? Mandar os marines?

Claro que não.

O que fazer, então? Talvez deixar o pessoal se cansar e perder apoio, inclusive por tomar o protagonismo dos movimentos negros num momento em que a questão racial está fervendo.

As reações desarticuladas de Trump desperdiçam a chance de melhorar sua imagem e passar uma mensagem de confiança.

Todo mundo já aprendeu a desconfiar de pesquisas e muitas certamente dão um retrato irreal da situação, mas Trump está perdendo apoios importantes.

Entre as eleitoras, por exemplo.

Uma recente pesquisa dá 44% para Biden e 46% para Trump entre os homens; 56% a 36% entre as mulheres, uma diferença bem maior do que na eleição de 2016.

Que presidente pode ganhar com uma disparidade dessas e com o desemprego a mais de 13% da força de trabalho?

Talvez um que convencesse os eleitores indecisos que, da mesma maneira como turbinou os empregos antes da praga maldita, é o melhor para promover a recuperação do país depois dela, sem atritos inúteis e desgastantes.

Que presidente pode ganhar com mais de 100 mil mortos pela pandemia?

Talvez um que mostrasse ao menos alguma compaixão pelos que se foram e assegurasse os que ficaram de que foi feito tudo para combater a praga.

Em quaisquer circunstâncias, Joe Biden seria um candidato fraco.

Embora político profissional a vida toda, não tem a liderança e o halo de vencedor que os americanos esperam de um presidente, confunde palavras e fatos, só consegue evitar derrapadas quando está lendo no teleprompter.

Fala qualquer coisa para ficar bem na foto, cedendo às alas mais à esquerda do Partido Democrata com um discurso que perde a chance de conquistar justamente os trumpistas desiludidos.

Proximamente, deverá ganhar grande destaque pela escolha da candidata a vice-presidente – já prometeu que será uma mulher.

As conflagrações em curso praticamente garantem que será, também, negra. E um pouco mais à esquerda, para compensar a percepção de centrismo de Biden, escolhido por Barack Obama como vice justamente por isso.

Se for Kamala Harris, Trump vai deitar e rolar com as coisas que falou sobre Biden quando era candidata a ocupar o lugar dele na chapa.

Kamala certamente terá respostas na ponta da língua: foi promotora, fala bem e há muito arquivou seu início de carreira, ajudada pelo amante, Willie Brown, então prefeito de São Francisco.

O Twitter ferveu com a cena de Trump segurando o copo com as duas mãos. Poderia ser um jeito de apenas não manchar a gravata?

Não no planeta Twitter, a versão eletrônica das arenas romanas.

Depois, ele desceu uma rampa com passos bem cautelosos.

E tuitou:

“Não tinha corrimão e era muito escorregadia. A última coisa que eu faria seria ‘cair’ para as fake news fazerem zoeira”.

A reação ao modo como parecia fisicamente desbalanceado no discurso aos formandos de West Point pode ser atribuída, em grande parte, mais à expressão de desejos do que à realidade.

Trump é mestre em sair, mordendo para todos os lados, de encrencas em que se mete por conta própria.

Só para lembrar: como a eleição presidencial é decidida pelos votos do Colégio Eleitoral, Trump e Biden, na realidade, estão disputando algumas centenas de milhares de eleitores em estados que podem virar a balança.

Os demais já estão definidos, fora os eleitores que simplesmente não irão votar por desilusão com ambos os candidatos.

Na última eleição, Trump “formatou” os adversários como pouco dinâmicos, baixinhos ou até, no caso de Hillary Clinton, portadora de alguma doença grave e oculta – principalmente depois que ela perdeu os movimentos na rua e foi transportada de volta ao carro.

Diagnosticar doenças de famosos à distância é anti-ético para os médicos, tanto para os verdadeiros como para os “doutores do sofá”.

O que não impediu os antitrumpistas de fazer exatamente isso. O site Politico chamou o episódio de “glass of Watergate”, um trocadilho que só funciona em inglês.

O site lembrou os males que a aparência de fraqueza ou sinais de doença causam entre presidentes.

Gerald Ford tropeçando na escada do avião presidencial, Jimmy Carter quase desmaiando depois de interromper uma corrida com a qual pretendia mostrar vigor, George Bush pai vomitando num banquete no Japão.

Nenhum deles foi reeleito por motivos diversos.

“O desejo de vigor certamente é um remanescente de eras ancestrais, quando queríamos ter um líder que lutasse contra invasores do alto do morro, mas ainda tem um papel na parte menos racional do nosso processo de decisão”, escreveu o Politico.

Em matéria de menos racional, Trump ganha longe.

A batalha dos septuagenários vai ficando cada vez mais interessante. Fonte: VejaVeja também aqui: Monday June 15, 2020 - Does President Trump Have Parkinson’s Disease? e aqui: 19 June 2020 - Donald Trump denies having 'Parkinson's' as he faces questions over his health after THAT walk down the West Point ramp - and doubles down on claim he 'ran' at the end.

4 de junho de 2020

Morre Maria Alice Vergueiro, a dama do underground, aos 85 anos

A atriz tinha Parkinson e estava internada no Hospital das Clínicas desde segunda-feira (25)

04 de Junho de 2020 - Morreu nesta quarta a atriz Maria Alice Vergueiro, a dama do underground ou ainda a velha dama indigna, conhecida por seu despudor e suas atuações performáticas no teatro brasileiro. Ela tinha Parkinson e estava internada no Hospital das Clínicas desde segunda-feira (25).

Nascida em São Paulo em 1935, a artista foi uma das fundadoras do Teatro do Ornitorrinco ao lado de Cacá Rosset, companhia que formou um dos repertórios mais populares do teatro brasileiro nos anos 1970 e 1980.

Ela é autora de uma carreira amplamente dedicada a um teatro de pesquisa, no qual prevalecem o deboche sobre valores burgueses, o estudo sobre a sexualidade, sobre a estética do grotesco e as teorias voltadas a um teatro popular, derivadas da obra de Bertolt Brecht.

O Teatro do Ornitorrinco, ele próprio foi influenciado pelas teorias de Brecht. Além de atuar, Maria Alice dirigiu espetáculos, como "Why the Horse?", de 2015, escrito em homenagem aos escritores que influenciaram a trajetória da atriz.

No cenário, montavam-se lápides de escritores como Shakespeare, Nelson Rodrigues e Samuel Beckett. Ali, Maria Alice pressentiu a morte e retratou seu próprio velório. Foi sua última criação para o palco.

No início de sua trajetória, a atriz teve formação em pedagogia pela USP nos anos 1960. Depois, passagens por instituições de ensino médio e, posteriormente, a migração para atividades formativas da área teatral. Maria Alice passou a dar aulas na Escola de Artes Dramáticas da USP.

Na universidade, performou em uma peça, "Cabaret da Rainha Louca", em 1974, que chamou atenção por causa de seu temperamento "anárquivo", como ela próprio o definiria mais tarde.

Na ocasião, uma comissão de sindicância foi aberta na USP para apurar a performance de Maria Alice nesse espetáculo. Ela contracenava com o ator Cacá Rosset, que havia sido seu aluno, e simulavam sexo anal, enquanto eles gritavam "Tudo pelo teatro brasileiro".

Maria Alice chegou a ser afastada da instituição de ensino na ocasião. Mas, como conta no livro "Teatro do Ornitorrinco", acabou sendo preservada da expulsão com ajuda de alunos da universidade.

Ela funda o Teatro do Ornitorrinco ao lado de Rosset e Luiz Galizia em 1977. Em 1985, o grupo cria um de seus espetáculos mais populares, "Ubu / Folias Physicas, Pataphysicas e Musicaes", trabalho baseado no ciclo Ubu de Alfred Jarry e que reunia circo, dança, teatro e música, com cenário da arquiteta Lina Bo Bardi. A peça ficou 27 meses em cartaz e foi assistida por mais de 350.000 pessoas.

Amigos próximos de Maria Alice já disseram que o afastamente da pedagogia, ainda em 1974, fez com que ela passasse a se dedicar mais à vida de artista. No ano seguinte, Maria Alice integrou o elenco de "Galileu Galilei", peça de Bertolt Brecht montada pelo diretor do Teatro Oficina, José Celso.

Naquela mesma década de 1970, contava a atriz em entrevistas e rodas de amigos, traficou 4.000 ácidos da Califórnia, e vendeu todo o lote para pagar aluguéis do Teatro Oficina.

Maria Alice associava o uso do LSD e de outras drogas à expansão de percepções, algo defendido entre outros artistas que viveram a cultura hippie dos anos 1970 e que se abasteciam de teorias ora ligada a neurologia e à ciência, ora aos enigmas do tarô e das experiências místicas. Pertencia a um grupo em que a noção de loucura deixava de ser tratada apenas como questão médica, como disse em entrevista a este repórter.

Maria Alice voltou a ficar conhecidíssima entre jovens quando atuou no vídeo cômico "Tapa na Pantera" (2006), falando sobre o consumo da maconha e também sobre problemas de memória.

Uma das montagens mais importantes na carreira dela foi para o texto "Mãe Coragem e Seus Filhos", também de Brecht, com direção era de Sergio Ferrara, em 2002.

A partir dali começou a utilizar-se do trabalho como depoimento sobre a própria velhice. Veio, por exemplo, "As Três Velhas", cujo processo de criação foi registrado no documentário "Górgona", de Fábio Furtado e Pedro Jezler. Ali é possível ver também a proximidade da atriz com artistas de verve semelhante, entre eles os atores Luciano Chirolli, que morou com Maria Alice nos últimos anos, e Pascoal da Conceição. Fonte: Diario do Nordeste. Veja também aqui: Morre a atriz Maria Alice Vergueiro, dama do teatro alternativo, e aqui: Maria Alice Vergueiro tinha medo da morte e pavor de esquecer o texto em cena.

7 de abril de 2020

Roberto Coelho

Roberto Coelho. Saúdo a campanha quase solitária deste lutador!  Quando no mês de abril, dia 11, se marca o dia internacional de conscientização, e isto tem sido abafado por esta terrível pandemia. Continuamos na luta, apesar de quase subterrânea!
Nosso apoio à luta!







1 de abril de 2020

Ozzy Osbourne recupera "alucinadamente" após tratamento com células-tronco

Apr 02, 2020 - Foi um trote difícil para o nosso Ozzy Osbourne. Nos últimos anos, ele o enfrentou em uma miríade de problemas de saúde.

Em 2018, Osbourne foi forçado a cancelar shows depois de contratar o que acabou por ser uma infecção por estafilococos potencialmente mortal. Infelizmente, as más notícias continuaram chegando, com o roqueiro contraindo a gripe e depois a pneumonia, e finalmente sendo forçado a não apenas cancelar suas aparências na Austrália, mas também toda a sua turnê de 2019 após uma queda.

Em janeiro, Osbourne fez o anúncio emocional de que havia sido diagnosticado com Parkins Dois - uma forma da doença de Parkinson.

O padrinho do Heavy Metal recentemente foi ao Panamá para receber tratamento com células-tronco para combater sua batalha contra a doença de Parkinson e uma lesão na coluna. Felizmente, ele parece estar se recuperando, como a filha Kelly Osbourne revelou em uma recente entrevista à Entertainment Tonight.

"Ver depois de um tratamento de células-tronco o que aconteceu e o progresso que ele fez é impressionante", compartilhou Kelly.

“Ele quer se levantar. Ele quer fazer as coisas. Ele quer fazer parte do mundo novamente. Ele está andando melhor. Ele está falando melhor. Seus sintomas estão diminuindo. Ele está recuperando a força muscular necessária após a cirurgia na coluna.

Embora Ozzy pareça estar pronto para enfrentar o mundo, ele terá que enfrentar o mundo de dentro para o futuro próximo em meio à pandemia do COVID-19.

“Tudo está começando a se encaixar agora, e isso nos deu muita esperança. Somos muito gratos aos médicos que o estão ajudando”, acrescentou Kelly. Ele está pronto para sair de casa e agora não pode sair de casa. Ele fica me dizendo: 'Estou em quarentena há quase dois anos e agora estou me sentindo melhor e o mundo está em quarentena'.”

Ozzy Osbourne recentemente lançou o Ordinary Man - seu primeiro álbum de estúdio em dez anos. Osbourne participou da colaboração mais inesperada de 2019, pulando na faixa Post Malone 'Take What You Want' com Travis Scott. (segue…) Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Tone Death.


Me chamou a atenção esta notícia, referente ao rockeiro Osbourne, de que o mesmo teria se tratado no Panamá, com células-tronco, para “parkinson 2”, segundo sua filha.

Em 20 anos de parkinson, é a primeira vez que ouço existir este parkinson 2. Uma classificação incerta e não sabida. Sendo irônico e um pouco preconceituoso. Talvez refira-se à doença de parkinson induzida por drogas de abuso, como é sabido, prática não rara do rockeiro.

Ainda, clínica de transplante de células-tronco Panamá, com cheiro de turismo, destinado a enfermos endinheirados, conforme alerta publicado no nosso blog, em jul 2017.

11 de fevereiro de 2020

Isaías Tinoco revela que enfrenta doença de Parkinson

11/02/2020 - 'Meu orgulho é o respeito que tenho de Flamengo e Vasco', diz Isaías Tinoco, que enfrenta o Parkinson

Pode haver alguém que entenda mais de Flamengo do que eu. Pode haver alguém que entenda mais de Vasco do que eu. Mas não acredito que haja alguém que entenda mais dos dois clubes do que eu.

Comecei a fazer educação física em 1974, na UFRJ. Mamãe, dona Nadir, era costureira da família de um diretor de basquete do Flamengo. Eu comecei como estagiário de preparador físico do departamento infanto-juvenil do Flamengo. Em 1977, eu já estava me formando quando abriu um curso de administração esportiva na PUC, de um ano. Quando acabei o curso, o Márcio Braga chegou à presidência e assinou minha carteira. Meu último trabalho foi no Vasco, em 2018.

Eu já tinha um bom espaço no departamento infanto-juvenil, com atribuições do futebol dente de leite à patinação artística. Um dia, o Márcio Braga me perguntou o que eu sugeria para aquele departamento. Eu disse que o departamento poderia ser perfeitamente extinto, com o dente de leite absorvido pelo departamento de futebol, e as atividades recreativas seguindo para a parte social. “Mas aí você vai perder o emprego”, ele me disse. “Mas o senhor me pediu uma análise profunda”, disse. Ele gostou. Depois eu fui convidado pelo Isidoro Danon para coordenar os esportes olímpicos do Flamengo. Foi minha grande faculdade: pude conhecer o Flamengo de A a Z.

Fui o primeiro gerente de futebol do Brasil, graças ao Luiz Augusto Veloso (presidente do Fla nos anos 1993-94). Me chamar de “Deus do Vestiário”, como o Kléber Leite (ex-presidente seguinte) fala, é um pouco de exagero. Mas ao trabalhar com os meninos do futebol, percebi que se trata de uma categoria que vem de criação modesta com expectativa declarada de projeção. No esporte olímpico, vi o outro lado: atletas de outro nível social sem grandes expectativas da vida profissional de atleta. E eu tive que, no tranco, falar com eles todos: o cara do basquete reclamando que a tabela não flexionava, o cara da esgrima reclamando que o armeiro não tinha temperado bem a lâmina. Aprendi a olhar nos olhos dos atletas quando havia uma necessidade ou não. E o futebol é necessidade, é a chance de melhorar de vida.

O Mozer era assim. A gente falava , ele arregalava os olhos e parecia querer absorver cada vírgula. Ele dizia: “Essa é minha vida, professor”. Foi o primeiro cara que eu vi atuar com trava de alumínio, ainda no sub-20. Ele calçava aquela chuteira e saía batendo pé, para que o time adversário se intimidasse com ele. O futebol era a grande tábua de salvação deles. Na geração de ouro do Zico tudo era assim.

Prestava muita atenção no (supervisor de futebol profissional) Domingos Bosco, que Deus o tenha. Copiei dele o entendimento dos atletas. Ele me dizia: “Quando estiver tudo uma merda, acabe de esmerdalhar tudo, que depois assenta”. E é verdade. Futebol é a arte de administrar crise. Todo santo dia.É a chuteira, é a falta d’água, é a brincadeira mais ousada.

Quando o Flamengo lança a campanha “Craque, o Flamengo faz em casa”, deram a ideia de fazer a foto daqueles atletas formados lá. Posaram Júnior, Zico, Cantarelli, Figueiredo.... no dia da foto, o Toninho Baiano começa a zoar: “Tá tudo bem aí nessa foto, mas se eu não estiver jogando, não ganha”. Ciúme. O Domingos teve que intervir.

Em 1981, o Vasco me chama para ser supervisor da base. Aí encontro uma geração maravilhosa, com Romário, Geovani, que tinham sido campeões mundiais de juniores, e outros, como Mauricinho. A guerra de egos existia, mas no campo eles se resolviam.

A pior guerra foi entre Romário e Edmundo, em 2000. A torcida se divide, o grupo se divide, e tem a parte do time que não está nem aí e fica incendiando. Que fica fazendo o leva-e-traz. Aqueles atletas que estavam sem jogar, os encostados.

Mas você tem que ter sorte, e eu tive. Trabalhei com Ricardo Rocha no Vasco, com o Edinho no Flamengo de 1987. Esses jogadores criavam um ambiente maravilhoso. O Ricardo, pela graça, um sujeito sensacional. O Edinho, pela experiência na Itália, o exemplo de profissionalismo. Ajudava muito.

No caso do goleiro Bruno, em 2010, foi desesperador. Não acreditei, e até hoje eu tenho dúvida. Eu falava: “Como é que dormia, viajava, trabalhava e não percebia nada?” Às vezes você está tão perto e tão longe.

Já o Adriano me ajudou muito a ter um entendimento diferente da vida. Ele só fazia mal a ele mesmo, não fazia mal a ninguém. Ele tem um sentido de família muito forte, cuida da avó, da mãe, do irmão... mas quando vira a bandeira 2, depois das nove da noite, ele quebra tudo. Mas 6h da manhã ele está lá, cândido de novo. Mas ele me ajudou muito naquele título do Brasileiro de 2009. Sujeito-homem.

É verdade, sou gago. E adorei o filme “O discurso do rei”. Os meninos encarnavam em mim, mas isso tornava minha liderança mais humana. Porque viam que eu, negro e gago, tinha chegado lá. E sabiam que poderiam ir longe também.

Aos 65 anos, comecei a ter um Parkinson que não gera tremores. Mas meu corpo produz menos dopamina, e isso gera limitações de movimentos. Preciso estar sempre em movimento. Se ficar duas horas parado num carro, só saio rebocado. É a vida, é a idade. Mas quando olho para trás, meu maior orgulho é o respeito que tenho tanto no Flamengo quanto no Vasco. Nunca me viram como inimigo. Isso me arrepia.

*Em depoimento a Márvio dos Anjos
Fonte: Supervasco.

4 de fevereiro de 2020

Sergio Víctor Palma luta contra Parkinson: "Eu tento manter um relacionamento humano comigo mesmo"

02/03/2020 - Aos 64 anos, o lembrado ex-campeão mundial de super-galos desafia o distúrbio do movimento que o afeta mais de uma década atrás. Antes de superar um acidente de carro e uma doença que colocava sua vida em risco.

Longe de suas gloriosas horas de campeão mundial e, no entanto, com a mesma determinação que expressou acima dos quadriláteros, Sergio Víctor Palma assume a deterioração causada pela doença de Parkinson e não pede trégua: “Eu tento manter um relacionamento humano comigo mesmo e agradeço a Deus todos os dias da minha vida.”

Ali, naquele anexo religioso fundador que o acompanha desde a infância na pequena La Tigra, província de Chaco, onde se mantém a temperança de quem era um dos pugilistas argentinos mais eletrizantes, protagonista dos famosos velados no Luna Park no final dos anos 70 e início dos anos 80.

“Deus existe e sempre esteve comigo e até hoje com todas as adversidades que enfrento. Amo a Deus! Agradeço a vida que você me deu há 64 anos, meus afetos, meus filhos e gostaria de ser digno do tempo que me resta e da sabedoria de ser uma pessoa melhor.”

É assim que Palma escreve, apesar das dificuldades envolvidas no endurecimento gradual do corpo em geral e dos dedos das mãos em particular.

Sim, Palma escreve no WhatsApp. E, dessa maneira, uma entrevista ocorre em diferentes seções. A primeira interrupção ocorreu devido a um colapso emocional (a reação a uma pergunta sobre os 40 anos que o dia 9 de agosto será cumprido desde a conquista do campeonato mundial do supergalo), a segunda devido a uma queda que causou um forte ferimento na cabeça e ele exigiu que sua esposa o levasse ao pronto-socorro de um hospital e aos outros por momentos repentinos de profundo cansaço.

"Às vezes ele dorme horas e horas sem parar, e sua lucidez tem dias e dias", diz Orieta, a fiel companheira de Palma no apartamento de dois quartos que alugaram no centro de Miramar e de onde partem - com o outrora guerreiro dos ringues em uma cadeira de rodas - em direção aos controles médicos habituais ou simplesmente para apreciar o pôr do sol do verão.

“Este é um lugar pequeno no mundo onde atualmente temos demandas que podemos atender. Podemos estar muito sozinhos e às vezes é muito difícil, mas não reclamo, não reclamamos”, afirma Palma, e de pronto detalha com grande precisão a extensão de sua doença.

“O Parkinson não mata ninguém, mas dificulta a vida. Minha saúde está deteriorada por um processo neurodegenerativo que ocorre nas células negras de que o corpo humano precisa. É por isso que tomo dopamina sintética para compensar essa falta, mas tenho limitações de estabilidade, fala e deglutição.”

Útil e completa, a Orieta corrige os possíveis erros tipográficos de um bate-papo que Palma confessa a Télam: "Faço isso de coração e como exceção, porque praticamente não passo mais tempo mantendo relações com o jornalismo".

Além de ser sua esposa e sua enfermeira dedicada, Orieta atua como secretária e editora do livro que Palma faz há muito tempo, uma espécie de tese de boxe que inclui táticas, estratégia, defesa, ataque, contragolpe, treinamento, etc...


Até onde sabemos, um ex-boxeador argentino nunca elaborou uma totalização conceitual: “Não conto anedotas que não lembro nem me importo. Falo de técnica, do próprio esporte.”

Nesse contexto, o de “um corpo com freio” (sic), com sérias dificuldades até para comer os alimentos sólidos que sua esposa pacientemente escolhe, morde e liquefaz, Palma está ciente de sua luta contra o tempo. “Essa doença, que não foi produzida pelo boxe, mas, segundo os médicos, minha condição de boxeador se torna mais complicada, antecipa que o dano cognitivo está se aproximando. Quando eles ocorrem, eu digo. Sim posso…".

Palma foi campeão mundial do supergalo entre agosto de 1980 e junho de 1982, venceu 52 de suas 62 lutas e, ao pendurar as luvas, alternou as aulas de boxe com o papel de analista especializado, por exemplo, no jornal esportivo Olé.

Até 2004, ele sofreu um acidente na ponte Pueyrredón, que resultou em um derrame. Na época, um tumor maligno de um rim foi removido e, anos depois, ele foi diagnosticado com a doença de Parkinson.

"Não posso trabalhar, não trabalho e isso me desorienta", explica Palma, cuja perda de memória e concentração não me impede de assistir a filmes (nos últimos dias ele curtiu a saga de "Transformers") ou cultivou seu gosto por leituras que em sua mesa de luz testemunhar duas cópias de "Contos de amor, loucura e morte", de Horacio Quiroga; “O mundo viveu errado”, de Roberto Fontanarrosa e “Times hard”, de Mario Vargas Llosa.

Ele perdeu muito peso e tanto que, nesta semana, a forma que sua esposa está carregando é responsável por 53 quilos (um a menos que a noite de sua estréia no profissionalismo, janeiro de 1976; e três a menos que em sua despedida dos ringues, Agosto de 1990).

Palma deduz que o infortúnio de ser afetado por Parkinson é outro aprendizado que Deus lhe oferece e, em retrospecto, ele descobre que não foi um bom pai: “Sempre fiquei muito preocupado em cuidar do personagem que construí e que tinha sido muito útil. Nunca me esforcei para cuidar da minha família”, ele descreveu.

"Na verdade, sou um solitário", reflete o bravo lutador do Chaco que se tornou um homem doente, alheio a rancores e tristezas explícitas: "O que eu não sabia é que a solidão e a velhice são incompatíveis", ele fechou. Original em espanhol argentino, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Telam.