30 de março de 2024

Cantor Eduardo Dussek faz rara aparição e fala sobre Parkinson: 'Segurando barra'

Eduardo Dussek- Foto: reprodução TV Globo

29/03/2024 - O cantor Eduardo Dussek, de 66 anos, fez uma rara aparição pública na noite e falou sobre sua vida com a Doença de Parkinson.

Dussek foi diagnosticado com Parkison há 10 anos, conta com auxílio de andador para locomoção e disse encarar a doença como uma chance de "evolução espiritual".

"Levo uma vida normal, acho legal. Muitas coisas mudaram. Eu tive Parkinson de repente e estou segurando a barra muito bem. É uma doença para mim, não é uma atitude de desgraça, é uma chance de iluminação, de evolução espiritual", declarou em entrevista à Quem.

O ator, cantor e músico foi o homenageado no prêmio de humor I Love PRIO, no Rio de Janeiro. Ele afirmou estar "satisfeito" com a honraria por significar o reconhecimento de seu trabalho e de que "cumpriu seu papel".

Eduardo Dussek também ressaltou a importância do humor para modificar a vida das pessoas. "Viva o humor, viva as pessoas que são da área de criação. E tem muita gente que está surgindo de geração de músicos, de cartunistas, de desenhistas, que são uma renovação no humor carioca”. Fonte: Radiosampaio. Veja mais aqui=> Eduardo Dussek, craque do humor na música, recebe prêmio no Rio com ‘prazer lexotâmico’ pela obra graciosa.

25 de fevereiro de 2024

Idealista e sonhador, Nilson Mourão faz tratamento contra Parkinson e ainda debate política

25/02/2024 - Ele anda sumido das rodas políticas ultimamente, vendeu seu famoso fusca, mas suas ideologias e modo peculiar de lidar com o povo sempre são lembrados por aqueles que tiveram a honra atuar ao lado do ex-deputado federal, Nilson Mourão. Aos 71 anos, rememorou no Bar do Vaz com emoção e nostalgia os anos em que viveu da e para a política.

Formado em Teologia, Mestre em Ciências Sociais e professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), presidiu o diretório do Partido dos a Trabalhadores (PT) e se tornou ícone da sigla partidária.

Ao jornalista Roberto Vaz, Nilson se orgulha em dizer que sempre fez política por ideologia. Nos últimos anos teve de se afastar da política devido a problemas de saúde. “O candidato tem que ter saúde para colocar uma mochila nas costas e sair pedindo voto na zona urbana e rural”, explica Mourão.

Segundo ele, não tem mais condições físicas de tocar um mandato como deve ser verdadeiramente feito. “Só colocava no programa [eleitoral] o que eu sabia que realmente poderia fazer, caso fosse eleito”, destacou.

Nilson diz que sempre teve o desejo de ver o mundo mais feliz. “Nunca consegui entender como os seres humanos vivem tão divididos. De um lado, pessoas passando fome, sem casa e sem trabalho, e do outro lado uma minoria com muitos privilégios”.

Lutou durante muitos anos por muitas causas, também atuante na Pastoral da igreja. Sempre trabalhou ao lado da atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a quem chama de companheira de luta.

Sempre buscou levar a vida com muita simplicidade. Participou de muitos jantaras luxuosos com embaixadores, mas ia pelo compromisso. Cumpria seu papel e saía cedo. Para ele, “viver com muito luxo é só problema”. “No início do meu mandato como deputado, minha contribuição era de 30% do meu salário ao PT. Eu nunca deixei de pagar nenhum mês. Sempre contribuí e o resto que sobrava era para dar de comer a família. Não tinha luxo”.

Mourão também avaliou os anos de gestão PT no estado. “Foi extremamente positivo para o povo do Acre e sua história, para modificar algumas estruturas e ter um Acre diferente. Conheci o Acre antes do governo Jorge Viana e ele deixou marca. Praticamente em todo setor que você olhar, há herança desse governo”.

Segundo ele, o atual governo de Gladson Cameli não deixa obras. “O PT tem o que mostrar. Isso [governo Gladson] é falta de gestão e de visão da política”. Falou ainda sobre a saída de Marina Silva do PT e garantiu: “foi irresponsável em ter saído do PT”.

Nilson Mourão acredita que o Acre perdeu muito com a morte precoce do ambientalista Chico Mendes. “Um líder que transmitia para população a importância da questão ambiental, que estava começando no Acre”.

Há cerca de 4 anos descobriu que tinha Parkinson, doença que ocorre da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. No Bar do Vaz, foi às lágrimas. “É uma doença degenerativa que vai matando a gente devagarzinho e você não tem muita coisa a fazer. Não tem muita mobilidade. Fica pedindo ajuda de outras pessoas. Minha mulher é tudo. E aí eu tô levando a vida”.

Com isso, tem ficado mais em casa. Um problema de visão também tem o atrapalhado a fazer uma das coisas que mais gostava na vida, que era ler. “O Parkinson não tem solução. É conviver com isso e acabou-se. Mas família é a base”.

O passar dos anos não lhe tirou a companhia de bons e velhos amigos que a política apresentou e sempre que pode ainda debate com os mais próximos o cenário atual local e nacional. “Continuemos nossa luta, nossos ideais. Não nos deixemos abater por uma circunstância ou discordância política. Temos que pensar elevado. Peço aos colegas, tanto do PT quanto dos demais partidos, que permaneçam unidos para participar das eleições de cabeça erguida”. Fonte: ac24horas. Asista a entrevista na íntegra, no vídeo, ao final da fonte.

23 de janeiro de 2024

Ozzy Osbourne: despedida dos palcos finalmente acontecerá em Birmingham

Ozzy Osbourne: despedida dos palcos finalmente acontecerá em Birmingham Instagram/Reprodução

23 janeiro, 2024 - O cantor e eterno ícone do Black Sabbath, Ozzy Osbourne, estuda encerrar suas atividades musicais de forma digna.

Desde o acidente com um quadriciclo em 2003, o eterno Madman vem enfrentando diversos problemas por conta de seu quadro clínico. Há quatro anos, Ozzy foi diagnosticado com Parkinson, doença neurodegenerativa e sem cura. Entretanto, o vocalista seguiu com seus planos, projetos e gravações de discos.

Segundo o site Mundo Metal, no dia 9 de setembro de 2022, Ozzy Osbourne lançou seu mais recente álbum chamado “Patient Number 9”, que contou com diversas participações ilustres, incluindo Tony Iommi, Jeff Beck (R.I.P. 2023), Taylor Hawkins (R.I.P. 2022), Zakk Wylde e Eric Clapton, além de outros grandes nomes da música. Como resultado, o álbum lhe rendeu a conquista do Grammy Awards em 2023. Foram duas categorias: melhor álbum de Rock e melhor performance de Metal com o single “Degradation Rules”, que conta com a participação de Tony Iommi.

Ainda que seu mais recente full length tenha tinha êxito, Ozzy não poderá fazer mais turnês. Houve algumas tentativas, incluindo o evento Power Trip, contudo sem sucesso algum. No entanto, planeja-se uma despedida à altura da trajetória de Ozzy e do que ele representa para a música pesada mundial.

Fonte: dpa / OzzyOsbourne –

Sobre a despedida de Ozzy Osbourne

De acordo com o portal Mirror, Sharon Osbourne revelou sobre a volta de Ozzy aos palcos como parte da nova turnê intitulada “Cut the Crap”. A viagem acontece na quarta-feira direto para Birmingham e depois Ozzy sobe ao palco em Londres novamente no próximo fim de semana.

Sharon falou sobre a possibilidade de Ozzy retornar aos palcos ao vivo:

“Ele não fará turnê novamente, mas estamos planejando fazer mais dois shows para nos despedirmos, pois ele disse assim: ‘nunca me despedi dos meus fãs e quero me despedir de maneira adequada’.”

Sharon ainda confirmou o local de apresentação:

“Faremos isso no Aston Villa, de onde Ozzy é.”

A empresária e esposa do Madman continuou da seguinte forma:

“A voz dele ainda é absolutamente perfeita. E durante todo o tempo que ele está fora, ele ainda faz aulas de canto, então sua voz é perfeita. E ele pode brincar, sim. Ele tem todas essas melodias na cabeça. Mesmo que você não goste da música dele, você não consegue deixar de gostar de Ozzy; ele simplesmente atrai você.”

Ozzy Osbourne merece encerrar de forma mais do que digna a sua trajetória e, certamente, terá seus fãs o apoiando e vibrando com seus grandes clássicos. Mas, e aí? E se Ozzy Osbourne resolvesse passar uma última vez no Brasil, o que acharia da ideia? Faria de tudo para ir ao show? Deixe sua opinião nos comentários. Fonte: Kissfm.

4 de janeiro de 2024

Após cirurgia cerebral, Wilsinho Fittipaldi se recupera bem e deixa UTI

Ex-piloto e irmão de Emerson Fittipaldi foi internado e passou por procedimento de emergência no último domingo, após hemorragia no cérebro

18/03/2020 - Após ter sido internado para fazer uma cirurgia cerebral de emergência, o ex-piloto Wilson Fittipaldi apresentou melhora, deixou a UTI e foi transferido para um quarto do hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, nesta quarta-feira. Ele passou pelo procedimento no domingo, após a identificação de uma hemorragia no cérebro.

Wilsinho Fittipaldi se recupera bem de procedimento cirúrgico e é transferido para quarto de hospital — Foto: Divulgação

O procedimento foi um sucesso e Wilsinho, como é conhecido, já havia apresentado uma melhoria significativa. A esposa Rita afirmou que ele estava "falando bastante e lembrando de tudo".

De acordo com Christian Fittipaldi, filho do ex-piloto, os médicos deram três possibilidades para a acumulação de sangue que gerou a hemorragia no local: um rompimento súbito de uma veia, uma pequena queda em casa, ou ainda uma desaceleração rápida.

Wilson passou a noite da última terça-feira sem maiores problemas. Com a constatação de que o sangramento estava controlado após tomografia, foi transferido para um quarto no hospital. Agora, espera-se que Fittipaldi fique em observação por mais um dia antes de receber alta.

Em novembro do ano passado, ele enfrentou cirurgia no cérebro para tratar Parkinson - o que também pode ter contribuido pouco a pouco para esse cenário. A esposa de Wilson notou que o ex-piloto, com 76 anos de idade, tinha dificuldade para caminhar e apresentava esquecimento em certas ocasiões.

Wilson Fittipaldi Júnior começou sua vida nas pistas nos anos 60, junto com o irmão, Emerson. Na década de 70, disputou a Fórmula 1 em três temporadas: 1972, 1973 e 1975 - esta última pela única equipe brasileira da história da categoria, a Copersucar, que foi fundada pelos dois irmãos. Após este período, passou a cuidar da escuderia até 1982, último ano na F1. Fonte: Ge Globo. Leia mais Aqui=> 230224 - Morre aos 80 anos, Wilson Fittipaldi, ícone do automobilismo do Brasil, e Aqui=> Morre Wilsinho Fittipaldi, ícone do automobilismo brasileiro.

Ex-piloto Wilson Fittipaldi Jr. é internado após engasgar e sofrer parada cardíaca

Segundo a família, irmão de Emerson Fittipaldi passou mal enquanto comia um pedaço de carne no almoço de aniversário e Natal

04/01/2024 - O ex-piloto de Fórmula 1 Wilson Fittipaldi Jr. foi internado em um hospital particular de São Paulo após engasgar com um pedaço de carne durante o almoço de Natal que comemorava também o seu aniversário de 80 anos, celebrado em 25 de dezembro.

A mulher dele Rita Fittipaldi, publicou nas redes sociais nesta 5ª feira (04.jan) uma foto do casal saindo para comemorar o Natal e o aniversário de Wilsinho, com a mensagem "No almoço de Natal, o Wilsinho engasgou com um pedaço de carne e teve uma parada cardíaca, foi reanimado e se encontra sedado e entubado, estamos aguardando ele acordar, ele tem um histórico pós cirúrgico difícil de retorno pós-sedativo, um dia por vez, vamos aguardar. Eu recebi inúmeros telefonemas e mensagens carinhosas de apoio para toda família, o Christian está conosco todos os dias, agradeço à todas as mensagens, sei que são elas que nos dão forças nesse momento tão difícil. Continuem com vibrações positivas de saúde e restabelecimento para o Wilsinho. Deus fará o melhor!"

Wilsinho Fittipaldi foi diagnosticado com a Doença de Parkinson em 2012, quando precisou realizar uma cirurgia. Em 2020, ele foi submetido a outro procedimento cirúrgico no cérebro no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo.

Quem é Wilson Fittipaldi Jr.

Wilsinho Fittipaldi, como é chamado, é irmão de Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial, e pai do ex-piloto Christian Fittipaldi. É considerado um dos pioneiros do automobilismo brasileiro. Foi o criador da escuderia Copersucar-Fittipaldi, a primeira e única equipe brasileira a disputar a Fórmula 1, entre 1975 e 1982. Ele disputou 35 corridas em três temporadas de Fórmula 1 e obteve 3 pontos, com um quinto e um sexto lugares em grandes prêmios disputados em 1973, correndo pela Brabham. Fonte: SBT News. (mais fotos na fonte)

3 de janeiro de 2024

Ator de Star Trek morre aos 79 vítima de Parkinson

Mickey Cottrell também foi produtor de diversos filmes independentes

Ator interpretou dois personagens em Jornada nas Estrelas Crédito: Reprodução / Alpha Fandom

030124 - O ator Mickey Cottrell, da série Star Trek, morreu aos 79 anos na segunda-feira (1º), em Los Angeles, nos Estados Unidos, vítima de Parkinson. A morte foi confirmado pela irmã do astro, Suzie Cottrell-Smith, por meio de comunicado via site Deadline.

Ele atuou no papel do Chancellor Alrik, em Star Trek: A Nova Geração, de 1987, assim como em Star Trek: Voyager, 1995, como o personagem Dumah. Também é conhecido pelos trabalhos em My Own Private Idaho (1991), Volcano (1997) e Shortbus (2006). 

Mickey também foi produtor de vários filmes independentes e trabalhou nos bastidores de obras como Terror a Bordo de 1989, com Nicole Kidman. Em 1989 ele lançou a Cottrell and Lindeman Associates, e em 2002 abriu sua empresa de publicidade, a Mickey Cottrell Film Publicity.

A irmã do artista relembra que ele conhecia cada filme já feito e cada pequeno ator que aparecia no cinema. "[Era] incrível. Eu poderia simplesmente fazer a pergunta e ele sempre saberia a resposta quando se tratava de um filme", afirma. 

"Ele era o irmão mais divertido de todos os tempos. Tantas lembranças boas de quando eu era criança – cantávamos juntos, dançávamos, todos os tipos de coisas divertidas que aconteciam o tempo todo quando ele estava por perto. Ele era tão divertido, cheio de vida, divertido. Todas as mulheres da vizinhança o adoravam", acrescentou ao site Deadline. Fonte: Correio24horas.

2 de janeiro de 2024

Indio Solari se abriu sobre sua luta contra o Parkinson: "Sou como um...

O ex-vocalista de Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota falou sobre seu estado de saúde em reportagem realizada às escuras devido ao avanço da doença.

Índio Solari. Foto: Instagram.Indio Solari. Foto: Instagram.

Martes 2 de Enero de 2024  - Indio Solari está passando pelo Parkinson, algo que complica seu bem-estar, em suas próprias palavras. O cantor revelou em entrevista que está “pra caralho…” na luta contra a condição que vem ganhando espaço em seu corpo.

Durante a conversa com Julio Leiva no ciclo “Caja Negra”, o artista se abriu sobre sua condição. Decidiu-se até gravar a reportagem no escuro devido ao seu delicado estado de saúde, embora ele tenha aproveitado para falar sobre seus novos projetos, como o lançamento de três músicas nos últimos dias de 2023.

Indio Solari deu entrevista às escuras devido ao seu estado de saúde. Foto: Captura.Indio Solari concedeu entrevista no escuro devido ao seu estado de saúde. Captura de foto.

“Essa super atividade me distrai disso (da doença) e aí eu faço algumas rodadas de descanso. Assim que volto à realidade já estou andando muito mal”, explicou Indio Solari. Além disso, ele lembrou: “Já nadei em águas abertas e não consigo fazer nada na piscina”.

Sobre a decisão da imagem do bilhete, que foi feita no escuro, ele foi sincero: “Não gosto de ser visto assim”. “Assim que me aposentei dos palcos, nunca gostei de artistas antigos. Eles me deixam um pouco triste. Parece-me que é uma coisa jovem”, acrescentou o ex-vocalista de Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota.

Índio Solari. Foto: Instagram.Indio Solari. Foto: Instagram.

“É para isso que serve o blues, para os velhos”, concluiu sobre o olhar para o presente. A última vez que se apresentou ao vivo foi em 2017, durante um grande concerto em Olavarría que representou a sua despedida dos palcos. Posteriormente, apareceu pelas telas em apresentações de Los Fundamentalistas del Aire Acondicionado, banda que o acompanhou em sua carreira solo. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Canal26.

1 de janeiro de 2024

Indio Solari em Black Box: “Eu não gosto que me vejam dessa maneira. Eu nunca gostei de velhos artistas que se fazem de roqueiros "

O cantor recebeu Julio Leiva em sua casa no Parque Leloir. Por uma hora e meia Índio reflete sobre sua saúde, evoca as rodadas e é definido politicamente

ENERO 1, 2024 - ARGENTINA

Índio solari ao fundo. A entrevista foi realizada em 28 de dezembro, uma data cheia da história de Ricotera.

"Você deve quebrar o gelo?" Na quinta -feira, 28 de dezembro, Julio Leiva fez, talvez pela última vez, a pergunta que é o chute inicial de Caja Negra, um formato que se tornou um clássico do jornalismo contemporâneo. O episódio final do ciclo, iniciado em 2019, foi gravado na Casa de Índio Solari e estreou às 22h30 no domingo, 31 de dezembro de 2023. Em Parque Leloir, e para trás, o cantor falou, por quase uma hora sobre Mídia, música, futebol, política, doença, saúde mental, redes sociais, poesia, amor e seu vínculo com Skay y Los Redondos.

"Eu já rompi o gelo" responde, com um sorriso, índio Solari. E a partir daí ele despacha com definições e confissões. Ao se referir à sua doença, por exemplo, ele faz isso com crueldade: «Eu nadei águas abertas e agora não posso fazer um longo tempo na piscina. Mas bem, o que vou te dizer. Pegue o livro, Parkinson coloca e lhe dirá tudo o que acontece com você».

E ele acrescenta: «Não gosto que me vejam assim. Assim que me aposentei do palco, porque não gosto desses artistas. Eu nunca gostei dos velhos artistas que se fazem de roqueiros. Eles me dão um pouco de tristeza. Parece-me que é uma coisa dos jovens».

O curso da conversa abrange notícias políticas, e Solari é despachado com definições atemporais («Participei da política através da política de ecstasy. Não tem nada a ver com a política partidária. Sou peronista, mas um peronista da nova esquerda, de 61, que era amor e paz, era um hippie. É isso que eu sou, um velho hippie que acreditou e continua com isso"), e com uma olhada na situação atual: "As pessoas estão cansadas do fio e de repente escolhem qualquer coisa em qualquer coisa, isso parece novo. O que acontece é que eles têm uma memória muito ruim. Isso não é novo. Pensar que esse governo neoliberal é novo é o mesmo que aconteceu conosco. Eu vivi três vezes antes. E acho que é ... não sei se isso pode durar muito tempo, porque as pessoas ainda estão com a inércia que a casta e tudo o que a pavada estava em torno da descrição da renda dessas pessoas que desencadeiam tudo, é assim. Eles são muito mais rápidos e arriscados do que nossos deputados, nossos senadores, que de alguma forma aplicam o mesmo que a justiça dos caprichos dos mortos ». E também estabelece um cruzamento entre política e estética: «Ainda não consigo encontrar uma ideologia. Bem, eu não os procuro mais. Nem os ideais também. Eu procuro virtudes. Minhas músicas estão falando sobre virtudes».

Solari oferece uma aparência retrospectiva sobre Patricio Rey e seus Redonditos de Ricota: «Olha, para mim, há um momento primário com as rondas que as pessoas nos vejam erradas. Eu pensei que éramos avant-garde e era que tudo não deu uma merda. Os truques que fizemos foram todos uma Berretada». E elogie Skay e também aos guitarristas dos fundamentalistas: «Tive a sorte de ter os três melhores guitarristas do país. Eles são realmente Skay e esses dois garotos Gaspar [Benegas] e Baltasar [Astto]. Mischor e nós estamos completos. Eles são guitarristas impressionantes, músicos impressionantes». E ele é sincero em relação à sua ex-banda: «Tento não olhar para nada que seja as rodadas de dentro, porque recebi sentimentos encontrados, certo? Porque, por um lado, fizemos coisas muito, muito valiosas nos tempos e por outro lado, então foi uma miséria o que aconteceu».

Refletindo sobre seu ofício, o indiano Solari explica: «Acho que as músicas são para as pessoas imaginarem. Então você tem que fazer uma proposta, um quebra-cabeça, algo atraente para que as pessoas olhem para a necessidade de ver que a merda está acontecendo e, enquanto isso, está resolvendo suas coisas quando ele a vê ». E ele acrescenta: «A música é um grande difusor de idéias ambíguas, para que não se torne um tirano de si mesmo e aos outros. Música que você precisa usá-la para isso. Eu me ligo muito com ambiguidade, então tento tornar a pessoa movida muito, muito grande para abordar uma coisa que às vezes digo e às vezes não digo ». E ele conclui: «Tive bandas de combate, não tive bandas de entretenimento. Não parece bom ter pessoas divertidas enquanto colocam as mãos no bolso».

Solari estreou três novas músicas no final do ano, com um de seus projetos atuais, os Marsupiais extintos, paralelamente aos Fundamentalistas del Aire Acondicionado.

Mais vídeos na fonte.

Leiva encerra todas as suas entrevistas questionando os entrevistados sobre que perguntas eles fariam a si mesmos. Neste caso, Índio responde: “Acho que não estou me perguntando nada. Não tenho vontade de me perguntar nada. Eu sei o que preciso saber para estar vivo. “Uma vez eu disse que gostaria que a morte me encontrasse vivo.” Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: es rollingstone.