12 de dezembro de 2021

Manolo Santana, lenda do tênis espanhol, morre aos 83 anos

O tenista sofria de doença degenerativa

Manolo Santana, à esquerda, e Rafael Nadal, à direita, posam para uma foto. O astro do tênis espanhol, Rafael Nadal, prestou homenagem ao ídolo nas redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram

12 de Dezembro de 2021 - Lenda do tênis e o primeiro espanhol a conquistar Wimbledon em 1966, Manuel Santana, mais conhecido como Manolo Santana, morreu neste sábado aos 83 anos, anunciou em um comunicado o Masters de Madri, torneio do qual foi presidente honorário.

Segundo a imprensa espanhola, Santana, que sofria de Parkinson, morreu na cidade andaluza de Marbella, onde vivia.

O astro do tênis espanhol Rafael Nadal foi rápido em homenageá-lo. "Acabo de receber a péssima notícia da morte do nosso grande Manolo Santana. Como já disse muitas vezes no passado: muito obrigado por tudo o que fez pelo nosso país e por marcar o caminho de tantos. Você sempre foi uma referência, um amigo e uma pessoa próxima de todos. Vamos sentir sua falta Manolo; você será sempre único e especial. Saudações à sua família e muita força neste momento. Nunca iremos te esquecer!", reagiu o maiorquino no Twitter.

Outras instituições esportivas espanholas como o Real Madrid e o Valencia, assim como o primeiro-ministro Pedro Sánchez, se despediram da "lenda".

TRAJETÓRIA DE MANOLO SANTANA

Pioneiro do tênis e do esporte na Espanha, ao longo de sua carreira entre 1958 e 1979, Manolo Santana conquistou Roland Garros duas vezes, em 1961 e 1964, o Aberto dos Estados Unidos em 1965 e Wimbledon em 1966.

Foi capitão da equipe espanhola na Copa Davis entre 1980 e 1985, e depois entre 1995 e 1999.

Também conquistou a medalha de ouro de simples e a prata em duplas nos Jogos Olímpicos do México, na volta do tênis às Olimpíadas como esporte de demonstração em 1968.

Presidente e posteriormente presidente de honra do Masters 1000 de Madri, Santana deu o seu nome à quadra central da 'Caja Mágica de Madrid', o complexo de tênis da capital espanhola. Fonte: Diário do Nordeste.

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